Completivo é "achatamento do salário"

Completivo é "achatamento do salário"

Cpers contesta completivo para reajuste do salário dos professores

Categoria afirma que índice de 11,36% é um "achatamento do salário"

Categoria afirma que índice de 11,36% é um

Categoria afirma que índice de 11,36% é um "achatamento do salário" | Foto: Samuel Maciel/CP Memóri

 

O Cpers-sindicato planeja contestar o salário completivo do magistério nas mobilizações para 2016. A entidade acredita que o reajuste de 11,36% no piso da categoria é achatamento do salário. “A medida transforma o piso em teto. O último reajuste para todos foi em novembro de 2014 e neste ano, a perspectiva é a mesma”, questiona o diretor do Cpers, Enio Mânica.

Com a aplicação do índice, o piso passa para R$ 2.135,64 neste mês, para 40 horas semanais. Nos cálculos da Secretaria da Fazenda, serão necessários R$ 143 milhões para o pagamento do completivo apenas em 2016 para 32.061 professores alcançados na medida. Ao todo, segundo o sindicato, são mais de 74 mil professores. “A minoria terá reajuste. Os professores representam mais de 50% do funcionalismo, mas a folha soma menos de 40% de todos os servidores, ou seja, nosso plano de carreira é modesto se comparado ao restante do funcionalismo”.

No dia 29/2, haverá paralisação nacional da Educação e a entidade fará aula magna com a presença de membros de outros estados. Já em março, de 15 a 17, haverá greve da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Além das pautas nacionais, serão expostos pedidos de reposição das perdas, melhores condições de trabalho, garantia do não fechamento de escolas e um calendário de implantação para o piso.

 

http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/Ensino%20/2016/1/577930/Cpers-contesta-completivo-para-reajuste-do-salario-dos-professores




ONLINE
19