Meu aluno com síndrome de down

Meu aluno com síndrome de down

Meu aluno com síndrome de down: um tesouro no final do arco-íris

“A sociedade para todos,  consciente da diversidade da raça humana, estaria estruturada para  atender às necessidades de cada cidadão, das maiorias às minorias,  dos privilegiados aos marginalizados.” (Werneck, 1995)

A grandiosidade da educação é medida pela consciência do  professor, que deverá ter a noção de que dentro de sua sala de  aula, naquele espaço relativamente minúsculo perante o mundo “lá  fora”, que ele norteia vidas, forma personalidades, transmite  informações, media conhecimentos e aprende com cada um de seus  alunos a importância de ser diferente para contribuir na construção  do todo.

Numa tarde do final do mês de julho de 2005, sem pedir licença, sem  avisar, nem se importar, Matheus entrou na minha vida. Justo na minha  vidinha tranqüila de professora de Literatura Infantil na Escola  Municipal Alcindo de França Pacheco.

Sua professora saiu de licença médica e a diretora da escola me  perguntou se eu assumiria a turma por aproximadamente quinze dias,  fazendo questão de me lembrar que era uma turma considerada muito  boa e que meu trabalho se resumiria em dar continuidade no trabalho  da professora licenciada, sem deixar o nível da turma cair.  Assustada diante de tal responsabilidade, mas me sentindo desafiada,  aceitei a substituição temporária.

O primeiro dia transcorreu sem maiores problemas, a não ser por um  menininho que sentava na primeira carteira da fila e que limitou-se a  me olhar fixamente durante a tarde toda, sem esboçar nenhum tipo de  emoção ou reação.

Já o conhecia, era o Matheus, que tinha Síndrome de Down. Mas e  daí? Já tinha lido e estudado sobre inclusão na minha graduação  em Pedagogia. Confiante naquilo que a faculdade havia me oferecido a  respeito, fui verificar em seu caderno o registro da aula do dia e os  conteúdos trabalhados pela outra professora. Qual não foi a minha  surpresa ao perceber que o seu caderno estava praticamente em branco  e da minha aula, nem sinal de qualquer esboço de registro.

Preocupada perguntei o que fazer diante dessa situação  desconfortável e como resposta ouvi que era só dar uma folha e  lápis de cor, que ele adorava passar a tarde desenhando. Saí em  silêncio, pasma com o que ouvira.

No outro dia, um choque ainda maior. Por puro ócio, Matheus destruiu  sua fralda descartável e espalhou pela sala, como que para chamar a  minha atenção para sua presença no ambiente.

Cheguei em casa e chorei. Chorei diante da impotência e do orgulho  atingido, justo eu que sempre fui tão dedicada ao meu trabalho,  passar por uma experiência tão negativa de ter um aluno que não  aprendia o que eu ensinava... Me enchi de coragem e no outro dia,  nova decepção, o Matheus começou a correr pela sala, se jogar no  chão e a riscar as atividades dos colegas, e eu ali, tentando  demonstrar a ele que precisava aprender do meu jeito. Então os  alunos me repreenderam dizendo que tinha que deixar o Matheusinho  brincar, pois ele era doente e por isso podia fazer o que quisesse.

Transtornada resolvi tomar as rédeas da situação e fazer alguma  coisa por ele, mas principalmente por mim, afinal o que minhas  colegas iriam dizer da minha falta de “domínio de classe”?

Em casa, busquei meu antigo material de faculdade que falava de  inclusão e fiquei horas debruçada sobre ele para tentar entender o  que eu tinha de fazer. Como já era final de semana decidi procurar  atividades para que o Matheus se ocupasse e com isso “eu” pudesse  trabalhar sossegada, afinal estava na sala para ensinar e não para  perder tempo com alguém “que não queria aprender”.

Nos dias seguintes, após entregar as atividades ao Matheus, percebia  sua curiosidade diante dos exercícios que estavam na folha,  rapidamente pegava um lápis e tentava fazer, porém a dificuldade  que ele tinha em movimentar os dedos, até para segurar o lápis,  fizeram com que desistisse logo de início. Frente a isso, comecei a  observá-lo e qual não foi minha vergonha ao entender que não era o  Matheus que tinha que aprender o que eu propunha, mas eu precisava  entendê-lo e adaptar atividades para o seu nível de aprendizagem.

Na sexta-feira, meu último dia na turma, fui avisada que ficaria  mais um mês, pois a licença da outra professora havia sido  prolongada. Decidi investir, então comprei uma caixa de massa de  modelar e todos os dias deixava que Matheus escolhesse uma cor de  massinha para brincar. Para tornar os conteúdos mais fáceis, eu  trazia músicas e brincadeiras como auxiliares no processo de ensino  - aprendizagem. Todos gostavam, inclusive o Matheus, que num  rompante, numa dessas músicas gritou uma das palavras da música.  Todos pararam de cantar e ficaram perplexos, afinal ele não falava  com ninguém, somente balbuciava.

Para resumir, a licença da professora estendeu-se quase até o final  do ano letivo e eu assumi a turma definitivamente.

No intuito de facilitar sua aprendizagem montei um material de  pesquisa sobre Síndrome de Down e ali fui apresentada a autores que  desconhecia e que sem dúvida tem sido meus companheiros nessa  caminhada, entre eles Mantoan (2001), que descreve com maestria os  passos da inclusão na escola, as ações mais comuns e as reais  necessidades; e Schwartzman (1999) que desperta o educador na  percepção de que:

Entre outras deficiências que acarretam repercussão  sobre o desenvolvimento neurológico da criança com Síndrome de  Down, podemos determinar dificuldades na tomada de decisões e  iniciação de uma ação; na elaboração do pensamento abstrato; no  cálculo; na seleção e eliminação de determinadas fontes  informativas; no bloqueio das funções perceptivas [...]; nas  funções motoras e alterações da emoção e do afeto. (p.247)

E ainda, segundo Werneck (1995) [...] “Os portadores de Síndrome  de Down tem capacidade de aprender, dependendo da estimulação  recebida e da maturação de cada um o desenvolvimento afetivo e  emocional da criança também adquire papel importante [...]” (p.  164)

Conhecendo um pouco das dificuldades de Matheus, comecei a buscar  atividades que o desafiavam e chamavam sua atenção, dessa maneira  sua atenção foi melhorando e os resultados aparecendo. Eu estava  feliz, e o Matheus mais ainda, pois quando realizava as atividades  sentia-se orgulhoso e mostrava para os colegas quando terminava.  Diante disso adquiri uma postura de vibrar com ele cada vez que  completava com êxito as atividades.

Sobre a valorização das atividades, Pereira apud Aranha (2005)  destaca que:

Quando  as atividades são valorizadas pelo professor e pelos colegas, o  aluno passa a querer realizar mais e mais trabalhos, tanto na escola,  quanto fora dela. Essa escola passa a ser considerada local de apoio,  de motivações, de estímulo ao crescimento, de desenvolvimento e  busca do saber. (p. 99)

Outra atitude que tomei foi de mostrar que o Matheus não era um  coitadinho, que precisava e vivia às custas da piedade dos colegas.  Ele era um igual e, de Matheusinho, passou a ser chamado de Matheus,  adquirindo uma identidade, e com isso responsabilidades e uma nova  postura dentro e fora da sala de aula. A cada dia ele se revelava,  fosse como ajudante para organizar a sala ao final da aula, fosse  durante o recreio, que frente à desmistificação de que ele era  doente, seus colegas passaram a chamá-lo para participar das  atividades coletivas, como jogar bola e brincadeiras de pátio.

Com isso pude constatar que, o mundo todo muda constantemente e isso  reflete na mudança da forma de pensar e agir das pessoas.

Cartolano (1998), afirma que “[...] diante da aceleração das  mudanças, das novas descobertas das ciências e das tecnologias  modernas, é preciso que estejamos sempre de espírito aberto à  pesquisa, à busca incessante de novas respostas que nos ajudam a  repensar o velho e a enfrentar o novo [...]”. (p. 29-30)

Face à percepção dessas mudanças movimentei-me no arfã de  descobrir opções e métodos de ensino, que pudessem favorecer  Matheus em sala de aula.

A turma toda, de maneira geral, intuía que podia colaborar para o  crescimento global do colega, assim, a cada vitória dele, a turma  sentia-se envaidecida, pois sabiam que eram agentes naquele processo.

Com base nas atividades desenvolvidas por Matheus, criei um portfólio  de aprendizagem, abri mão dos cadernos quando notei sua dificuldade  de enxergar as  linhas.

No momento que eu destinava para a leitura prazer, toda a turma se  levantava para escolher livros, gibis ou revistas para ler, o Matheus  nunca se interessava, um dia ele também fez uma escolha, era um  livrinho com um bombeiro na capa. Ele pegou o livro, esperou que  todos estivessem sentados e começou a gesticular e balbuciar sons  que davam a conotação de que tentava contar a história como os  colegas sempre faziam e ele nunca queria ir.

Depois que fez toda a parte de  dramatização, abriu o livro e começou a falar letra por letra,  ainda sem a noção de palavra e sílaba. O silêncio foi total até  que uma aluna disse: “O Matheus leu letrinhas, professora!”  Imediatamente lembrei da frase de um autor chamado Welchmann: “Se  uma criança não pode aprender da maneira que é ensinada, é melhor  ensiná-la da maneira que ela pode aprender”.

Então todo o meu trabalho com alfabeto móvel, músicas,  brincadeiras, contação de histórias e estímulo diário com  atividades envolvendo letras do alfabeto, não tinha sido em vão.

Essa demonstração de aprendizagem me estimulou mais ainda e comecei  a adquirir livros e materiais referentes a alunos com dificuldades de  aprendizagem. A cada coisa nova que eu trazia, Matheus tentava e  conseguia resolver, com poucas explicações e muita atenção ele ia  vagarosamente me mostrando que, estando certa ou não, ele estava  aprendendo.

Nesse momento novas questões foram surgindo, estaria eu fazendo a  tão famosa inclusão? Inclusão era isso? Ensinar meu aluno de  maneiras diferentes a atingir conteúdos comuns? Se era isso, estava  dando certo, afinal meus alunos estavam respondendo às expectativas  e o Matheus também.

Consciente de que o Matheus ainda não estava alfabetizado, mas  considerando seu enorme progresso, resolvi que o Matheus deveria  avançar para a segunda série. Então juntei todo o seu material e o  levei para o Conselho de Classe, onde mostrei resultados e quadro  evolutivo.

A recompensa? Bem a recompensa, foi um grande presente: por  solicitação do Departamento de Educação Especial da Secretaria  Municipal de Educação, estou com o Matheus na segunda série também  e isso me fez muito feliz, pois é o reconhecimento de um trabalho  solitário, mais de erros que de acertos.

Repensar diariamente a minha prática pedagógica foi uma coisa que  aprendi a fazer. Todos os dias interpreto os meus alunos, com isso  consigo perceber angústias, anseios e necessidades. Aprendi também  a observá-los, conversar com eles e perceber quando minha aula não  está agradando. Então paro tudo, peço que parem e sem o menor  constrangimento digo: “Vamos começar de novo!” então damos um  passeio pelo pátio, faço uma dinâmica de grupo e depois de  descontraí-los inicio o conteúdo de outra forma.

Nesses momentos de reflexão e leitura, deparei-me com informações  que me assustaram e entristeceram, uma delas foi que, segundo Bilachi  (2000):

Há  cerca de dez anos surgiram os programas e entidades como a ADES, onde  as crianças com Síndrome de Down têm condições de aprender,  embora mais lentamente. A maioria delas são capazes de aprender e  cuidar de si, ou seja, podem ser independentes em alimentação,  vestuário e hábitos de higiene. Algumas podem aprender a ler e  escrever com métodos especiais de alfabetização. (p.10)

 

Se isso já vem de tanto tempo, porque ainda existe o despreparo, o  desconhecimento e tantas crianças com Síndrome de Down, sem  atendimento especializado, permanecem no lar sem escolaridade e pior,  freqüentam a escola e não recebem estímulo para aprender?

Gostaria de ter certeza de estar fazendo a inclusão sob todos os  aspectos, acredito na inclusão, mesmo sem ter certeza de que estou  correta nas minhas ações. Tenho consciência das mudanças que  causei na vida do Matheus, da autonomia que busco estimulá-lo a  usar, da alegria que ele sente ao aprender algo diferente, seja  conteúdo ou ações que fazem com que ele se sinta pertencente ao  grupo. O Matheus é diferente de todos, eu também e é nessa  premissa que norteio minha ação dentro da sala de aula. Uns tem  dificuldades em matemática, outros em português, e outros ainda na  socialização, então deixo claro que todos somos diferentes e  especiais e meus alunos sabem disso.

Carvalho apud Aranha (2005), ilustra bem o que norteia minha prática  pedagógica, afirmando que:

A  criatividade do professor somada à sua convicção de que a  aprendizagem é possível para todos, certamente contribuirão para  remover obstáculos que a tantos e tantos alunos tem enfrentado no  seu processo de aprendizagem. [...] A arrumação da sala com os  trabalhos dos próprios alunos, a organização de visitas, o uso de  revistas, jornais e outros meios de comunicação impressos servem  como fontes de interesse e de participação dos alunos nas  atividades propostas. (p. 41)

Críticas? Recebo muitas, afinal quem gosta da confusão que a visita  de uma galinha pode causar dentro de uma sala de aula, mesmo que seja  para demonstrar com é fácil aprender a tabuada do 2? Ou a bagunça  que pode ser encontrada na sala depois de uma demonstração de como  fazer três bolos diferentes para mostrar aos alunos que beterraba,  repolho e cenoura são alimentos nutritivos e deliciosos?

A escola é um local de renovo, de mudanças, quebra de paradigmas. A  inclusão é somente um nome, um termo sem valor, se a escola e o  professor não estiverem compromissados com a mudança de atitudes  que farão a diferença na vida de alunos, que estariam fadados a se  conformar com a aprendizagem fragmentada e padronizada, que muitas  vezes leva à evasão ou ao aumento das estatísticas da Educação  de Jovens e Adultos.

O ponto crucial para que a inclusão aconteça, na minha opinião, é  a valorização das especificidades de cada um, partir do que a  criança já sabe, afinal, não concebo a idéia de que a criança  chega na escola sem nenhum conhecimento de leitura e escrita, afinal  o que ela pode não saber é codificar e decodificar, mas ler o  mundo, mesmo que sob a sua ótica é um fator que deve ser previsto  em todo e qualquer planejamento.

Criar parâmetros sim, mas não padronizar o aprendizado e o ensino.  O aluno com Síndrome de Down aprende com maior lentidão, mas embora  possa levar mais tempo que o convencional, o aprendizado vai  acontecer.

O  fato de a criança não ter desenvolvido uma habilidade ou demonstrar  conduta imatura em determinada idade, comparativamente a outras com  idêntica condição genética, não significa impedimento para  adquiri-la mais tarde, pois é possível que madure lentamente.  (SCHWARTZMAN, 1999, p. 246).

As aulas interativas estão sendo de grande valia nessa minha  caminhada solitária, de garimpo de atividades, de criação de  materiais e de formas curiosas de chamar a atenção de meus alunos  para o conteúdo, pois assim, eles vão direcionando suas dúvidas e  dando a direção da aula. Se não sei, abro um sorriso e admito que  preciso pesquisar o assunto, e o faço.

Sobre esse ponto, Carvalho (2005) afirma que “a flexibilidade é  outro fator que contribui para a remoção das barreiras de  aprendizagem. Traduz-se pela capacidade do professor de modificar  planos e atividades à medida que as reações dos alunos vão  oferecendo novas pistas.” (p. 41)

Acredito e invisto na inclusão, e me choco quando ouço pessoas da  área me dizer que isso é utópico, ineficaz e desnecessário. Minha  motivação vem do resultado do meu trabalho, que a cada dia se  mostra em diferentes nuances. Meus alunos sabem que assim como faço  o impossível para trazer coisas novas, diferentes e interessantes,  me dou o direito de cobrar resultados positivos e isso estimula o  esforço deles, dessa maneira o aprendizado é uma conseqüência.

Hoje a administração da escola é outra e, com isso nova postura e  o apoio tão almejado, a começar com o planejamento do Matheus, onde  foi feita a adaptação curricular e, isso certamente é uma  preocupação com o seu aprendizado. Sei que tudo é um risco, afinal  quando recebemos os alunos no início do ano, eles não vêm com um  rótulo na testa alertando para o fato de um possível fracasso ou  sucesso na tentativa de alfabetização, no entanto investimos.  Então, porque isso seria diferente com um aluno incluso?

Se a criança é fruto do meio em que vive, os estímulos são de  grande importância, os modelos que segue devem favorecê-la e é  nesse ponto que o empenho da família é fundamental.

Sabemos que a chegada de um filho traz inseguranças e incertezas,  porém, ninguém está preparado para ser pai ou mãe de uma criança  especial. A mãe de Matheus, nos retrata isso de maneira simples, mas  profunda:

Quando  o Matheus nasceu, a gente se assustou e se desesperou porque não  sabia direito o que ele tinha, então rezamos e pedimos pra Deus que  nos ajudasse. E ele sempre nos ajudou. Mandou pessoas que nos  esclareceram, como o médico, a assistente social e a psicóloga.  Achei que já tinha sido bastante, então ele mandou a fono, o  terapeuta ocupacional e a fisioterapeuta, e como se não bastasse,  mandou você, professora, que trata meu filho igual aos filhos das  outras pessoas. Sou grata pela tua atenção, o Matheus que antes não  queria vir pra escola, agora pede por você até nos finais de  semana, e criança não mente, eles gostam de ficar perto de quem faz  eles se sentirem iguais. (maio de 2007)

Meu aluno recebe atendimento de fonoaudióloga, terapia ocupacional e  fisioterapia. Tenho contato com sua fonoaudióloga que deixa clara a  sua satisfação em poder contar com a escola nesse processo. A mãe,  por outro lado, é comprometida e evita que ele falte aula, sempre  avisando quando ele está doente, pra que eu mande algumas atividades  para que ele realize em casa, para” não desacostumar”, como ela  mesma diz.

Matheus sabe seu lugar no contexto da escola, sente-se integrado e  participa de atividades festivas, educativas e de lazer. Compreende e  agora inicia seu processo de expressar-se verbalmente. Tem sua  identidade e a mantém com o aumento de sua auto-estima.

Estou longe de ser uma professora perfeita, e é graças a essa  imperfeição que estudo, busco alternativas e crio situações para  favorecer o aprendizado de meus alunos. Se estou no caminho certo?  Não sei! Apenas acredito que posso ajudar a melhorar a vida dos meus  alunos.

Não tenho a pretensão de revolucionar o mundo. Minha sala de aula  já é o suficiente, afinal, se eu conseguir quebrar paradigmas  dentro dela, terei 25 multiplicadores das minhas idéias. Por acaso,  alguém pode prever se um dos meus alunos não será o ganhador do  Prêmio Nobel da Paz, defendendo a inclusão como igualdade entre os  seres humanos? O dito popular já diz: “O futuro a Deus pertence”.  Sei que a minha parte eu faço!

Ser professor é  professar a fé e a certeza de que tudo terá valido a pena se o  aluno sentir-se feliz pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe  ensinou...

Ser professor é  encontrar pelo corredor com cada aluno, para ele sorrindo, e se  possível, chamando-o pelo nome para que ele se sinta especial...

Ser professor é ter  a capacidade de "sair de cena, sem sair do espetáculo".

Ser professor é  apontar caminhos, mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios  pés...

(Anônimo)      

Referências

  • BILANCHI,  S. P. São Paulo: 2000.Caderno UniABC Fisioterapia.
  • CARTOLANO,  M. T. P. Formação do Educador no curso de Pedagogia: A  Educação Especial. In: Cadernos CEDES, Campinas: Setembro, 1998.
  • CARVALHO,  R. E. Removendo barreiras na prática pedagógica em sala de  aula. In: ARANHA, M. S. F. (org.), Desenvolvendo competências  para o atendimento às necessidades educacionais de alunos com altas  habilidades/superdotação. Coordenação Geral: SEESP/MEC.  Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação  Especial, 2005.
  • JANNUZZI,  G. A luta pela educação do deficiente mental no Brasil. São  Paulo: Cortez, 1985.
  • MONDINI,  R. Caderno UniABC Fisioterapia. São Paulo: 2000.
  • SCHWARTZAN,  J. S. Síndrome de Down. São Paulo: Mackenzie, 1999.
  • WERNECK,  C. Muito prazer eu Existo. Rio de Janeiro: WVA, 1995.
  • VAYER,  P, ; RONCIN, C. Integração da criança deficiente na classe.  São Paulo: Manole, 1989.

           O presente artigo foi publicado pelo Ministério da Educação e Cultura em 2007

Prof. Cheila

Cheila Aparecida de JesusPedagoga  especialista em Educação Especial e  Atendimento Educacional Especializado.

Contato: profecheila@hotmail.com




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