Capital no século XXI

Capital no século XXI

Programa Brasilianas.org discute "Capital no século XXI"

 

O capitalismo, sem a devida regulamentação dos estados, não é a solução para reduzir a desigualdade ampla entre ricos e miseráveis, como defendido pelos apoiadores do livre mercado. A conclusão, tirada a prova em quase 800 páginas do best-seller "Capital do século XXI", do professor de economia de Paris Thomas Piketty, é o tema da próxima edição do Brasilianas.org, na TV Brasil.

"Esse é um livro que mudará a maneira pela qual pensamos sobre a sociedade e pela qual concebemos a economia", decretou o Nobel de 2008 Paul Krugman em artigo publicado no New York Times defendendo as conclusões de Piketty. O francês se especializou em desenvolver técnicas estatísticas tidas como pioneiras para tornar possível o rastreamento e concentração de renda e de riqueza. Com isso conseguiu, segundo Krugman, revolucionar a compreensão sobre as tendências da desigualdade em longo prazo. Até então, as discussões sobre a disparidade econômica não considerava os muito ricos (1%).

Piketty, conclui que, ao contrário do que se esperava com a passagem da história, a desigualdade de renda vem aumentando desde o final das duas grandes guerras para níveis semelhantes ao final do século XIX, além disso a sociedade está voltando ao "capitalismo patrimonial", quando as grandes economias eram concentradas por dinastias. A saída que o autor apresenta para a desconcentração de renda está na criação de uma "utopia útil", ou seja, um imposto mundial progressivo a partir de 2% sobre o capital dos mais ricos.

Para debater o tema o jornalista Luis Nassif recebe o professor de economia internacional pela UFRJ, Jose Carlos de Assis, o ex-secretário de Política Econômica, Luiz Gonzaga Belluzzo e o ex-economista-chefe da Febraban, Roberto Luis Troster. 

 

Categoria: Jornalistico - Postado em: 03/09/2014

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