Caminho das privatizações

Caminho das privatizações

Sartori escolheu penalizar o povo gaúcho para abrir o caminho das privatizações

 
 

Mês após mês o governo Sartori mantém os trabalhadores do serviço público gaúcho sob constante ameaça de parcelamento ou atraso de salários. No dia 16 de julho órgãos de imprensa finalmente anunciaram o parcelamento dos vencimentos de quem recebe acima de R$ 2 mil líquidos. Apesar de não confirmar, o governo não negou esta informação.

Sartori está fazendo escolhas, na política não há caminho inevitável. Suas opções têm repercutido para muito além dos salários. A saúde pública, por exemplo, está a caminho do colapso. A falta de repasse de recursos para hospitais tem fechado leitos em todo o Estado e coloca em risco o acesso aos serviços de saúde.

Sartori vitamina a crise para tentar convencer o povo gaúcho de que não há nada a fazer senão retomar as privatizações, a volta dos pedágios e justificar um amplo ataque aos direitos dos servidores públicos.  Sartori “auto-aumentou” o seu salário entre 46 a 64%, facilitou dois aumentos para o legislativo e dois paro judiciário, o que mostra que a crise é para outros e justifica a sua política de desmonte dos serviços públicos.

O documento final do seminário realizado pelos sindicatos dos servidores públicos no dia 19 de julho apontava: “as desonerações no Estado somaram R$ 13,9 bilhões em 2013 e, deste total, as desonerações relativas ao ICMS são de R$ 13,1 bilhões, ou seja, a grande fatia de benefícios: 94,3% do total. (Correio do Povo, 4/5/2015). Por que o governo não decide rever as desonerações? Como também o combate à sonegação que, segundo as estimativas, gira em torno de R$ 7 bilhões por ano.

Da mesma forma, a dívida do Estado que continua sangrando mensalmente os mesmos recursos que fazem falta para os serviços públicos mais básicos segue intocada em nome do ajuste fiscal. Por que o governo, junto a seus interlocutores no Planalto, não busca interromper de vez este injusto pagamento?

Há outro caminho que não seja o da velha receita dos planos de ajuste.  Por isto, todos os professores e funcionários  devem apoiar as justas reivindicações dos servidores estaduais e se somar à preparação da assembleia geral unificada, na via da preparação da greve de todo o funcionalismo.  

 

 
     




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