Adaptações para retomar aulas
Escolas vão fazer adaptações para retomar aulas no 2º semestre
Reorganização das salas de aulas, revezamento de turmas e aulas em espaços abertos e ao ar livre serão medidas adotadas por algumas escolas
Daniela Salerno, da Record TV
Salas de aulas serão reorganizadas para diminuir aglomerações
Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
Secretarias de educação de todo o país já constroem seus planos para a reabertura das escolas e retomada das aulas já no 2º semestre deste ano, mas com muitas mudanças.
As regras devem seguir recomendações sanitárias para diminuir aglomerações e com adaptações no fluxo de alunos dentro das escolas e professores usando máscaras.
Algumas escolas já preveem medidas como deixar catracas liberadas pra evitar tumulto, bebedouros para uso apenas com garrafas, corredores com um único sentido de rota e até mesmo o uso de máscaras transparentes por professores da educação infantil, para facilitar a compreensão dos alunos.
Nas escolas municipais de Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo, por exemplo, mesas e cadeiras serão ocupadas de forma intercalada e a alimentação deve ser servida pronta e será incentivado as aulas em espaços abertos.
"Se caso precisar nós vamos ter aulas em ambientes abertos que tem maior circulação do ar", explicou Clécio Romagnoli, secretário de educação da cidade.
Já numa rede de escolas particulares, também em São Paulo, o plano será de que os alunos mais novos - até a fase de alfabetização - e os do terceiro ano voltem na primeira etapa da reabertura. As outras turmas serão divididas em grupos e haverá um revezamento: uma parte da sala terá aula presencial enquanto outra continua com o ensino on-line.
As regras para as escolas municipais da cidade de São Paulo e para as escolas estaduais ainda estão sendo definidas e a situação é diferente de estado para estado.
Até o fim do mês, escolas no Rio Grande do Norte e no Maranhão devem retomar as atividades. Já no Mato Grosso do Sul, a data para a volta às aulas deve ser anunciada no mês que vem, e no Distrito Federal e Santa Catarina o retorno dos estudantes está programado para agosto.
Uma reclamação comum de muitos pais é que se sentem sobrecarregados, muitos trabalhando de casa e ainda acumulando a responsabilidade de ajudar os filhos nas atividades escolares que estão sendo realizadas de forma remota por conta da pandemia de coronavírus.
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