Aluna presa cria perfis falsos

Aluna presa cria perfis falsos

 

 

 

 Uma aluna de 18 anos foi presa em Ponta Grossa (PR) depois de criar perfis falsos nas redes sociais para perseguir e ameaçar uma pedagoga da escola.

Segundo a Polícia Civil, ela chegou a divulgar fotos, documentos e mensagens com am3aç4s explícitas de m0r.t3. A prisão preventiva foi decretada para garantir a segurança da vítima e da família.

O caso mostra como o uso irresponsável da internet pode destruir vidas.

O que começa como “brincadeira” ou “vingança” pode se transformar em crime e levar à pr1s4o.

A jovem responderá por perseguição (art. 147-A, até 3 anos de reclusão), am3aç4 (art. 147, até 6 meses), calúnia (art. 138, até 2 anos), difamação (art. 139, até 1 ano) e coação no curso do processo (art. 344, até 4 anos).

Somadas, as penas podem ultrapassar 10 anos.

Mas a punição vai além das grades.

Uma condenação criminal dificulta conseguir emprego, cursar faculdade, tirar passaporte e reconstruir a reputação.

Aos 18 anos, isso pode significar traumas, isolamento e o fim de muitos planos de vida.

A internet não é terra sem lei.

Cada mensagem, cada exposição, tem consequência.

Palavras também ferem e podem mudar destinos.

Educar para o uso ético das redes é evitar tragédias anunciadas.

Quem não aprende a lidar com frustração, aprende a ferir.

Quem não é ensinado a sentir empatia, transforma raiva em vingança.

A escola que se cala sobre ética digital prepara vítimas e agressores.

Quando o silêncio pedagógico encontra o ódio virtual, nasce a violência real.

E o preço dessa omissão é alto demais: vidas destruídas e futuros interrompidos.

Compartilhe com seus colegas e leve essa conversa para a próxima reunião pedagógica.

A violência digital começa com o silêncio. A prevenção começa com o diálogo.

VidaDeProfessor

FONTE:
 




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