Apoio à professora da Escola Brasília
CPERS manifesta apoio à professora da Escola Brasília e repudia a ação abusiva da Brigada Militar no ambiente escolar
O CPERS Sindicato vem a público manifestar seu total repúdio à ação abusiva perpetrada por membros da Brigada Militar, através da Patrulha Escolar, na EEEF Brasília, em Porto Alegre. No dia 29 de agosto, uma professora desta instituição foi conduzida de maneira coercitiva, frente aos estudantes, em razão de uma denúncia infundada e sem a devida apuração dos fatos.
Esta ação, além de desrespeitar gravemente a dignidade da educadora, expôs de forma injustificável uma profissional comprometida com a educação pública, gerando uma situação de constrangimento e medo no ambiente escolar. O ato arbitrário perpetrado por um pai, que é brigadiano, sem sequer ouvir a versão da professora e da escola, representa um atentado contra os princípios de justiça, diálogo e respeito que devem reger nossas instituições.
O CPERS não aceita que práticas como essa se tornem rotina em nossas escolas. Reiteramos nossa defesa de uma educação pública de qualidade, onde o diálogo, o respeito e a valorização dos profissionais da educação sejam pilares fundamentais.
Exigimos um posicionamento e medidas rigorosas do governo Eduardo Leite (PSDB) quanto ao caso, tanto pela Secretaria de Educação, como da Secretaria da Segurança Pública, para garantir a proteção dos envolvidos e uma rigorosa apuração dos fatos, com punição aos responsáveis.
Casos como esse nos fazem reforçar o alerta para o risco iminente da militarização das escolas gaúchas, que, ao invés de resolver os reais problemas da educação, impõe uma lógica autoritária que em nada contribui para a formação cidadã de nossas(os) estudantes.
A presença de monitores militares, sem a devida formação pedagógica, abre margem para intimidações, ameaças e para uma prática educativa que não condiz com os princípios da educação democrática e inclusiva, como o ocorrido na escola Brasília.
Em outras regiões do país, o modelo Cívico-Militar já se notabilizou por escândalos envolvendo graves episódios de violência contra menores, abuso de autoridade e corrosão da gestão democrática nas escolas. Esse modelo de gestão escolar, ultrapassado e falido, sobrevive apenas por uma sustentação ideológica, desconsiderando os princípios fundamentais de uma educação que priorize o desenvolvimento integral e o respeito à diversidade.
Nossa solidariedade irrestrita à professora, aos colegas da EEEF Brasília e a toda comunidade escolar. O CPERS seguirá vigilante e firme na defesa de uma educação pública, democrática e sem violência!
FONTE:
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Todo APOIO à Profª Bruna e Equipe da E. E. BRASÍLIA!*
*Repúdio à ação da BM/LEITE"*
@39nucleocperspoa
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