Carta de demandas ao Ministro Camilo

CPERS entrega carta de demandas da categoria ao ministro da Educação, Camilo Santana
Nesta quarta-feira (20), a presidente do CPERS, Rosane Zan, e o diretor do Sindicato, Elbe Belardinelli, entregaram ao ministro da Educação, Camilo Santana, uma carta contendo as principais demandas das(os) trabalhadoras(es) da educação pública estadual e para reforçar a luta em defesa da valorização da categoria e da escola pública. A iniciativa ocorreu durante a agenda do ministro na capital para visitar as obras do Campus Porto Alegre e do novo Campus Porto Alegre – Zona Norte, do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS).
No documento, o Sindicato cobra, em primeiro lugar, a aprovação do Projeto de Lei 2531/2021, que cria o Piso Nacional das(os) Funcionárias(os) de Escola. O CPERS ressalta a necessidade de que o PL seja aprovado com as emendas propostas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), garantindo direitos a todas(os) as(os) funcionárias(os) administrativas(os) das redes públicas de ensino.
Outro ponto central da carta é a defesa da aplicação do Piso Nacional do Magistério nas carreiras. O CPERS e a CNTE destacam que essa medida representa uma conquista fundamental para assegurar a valorização profissional e evitar a desestruturação das carreiras docentes nos estados.
Por fim, o Sindicato manifesta posição contrária à presença de fundações e instituições privadas nos espaços da educação pública. A entidade reafirma que cabe às universidades públicas e aos institutos federais a responsabilidade pela formação continuada das(os) educadoras(es), preservando a autonomia, a qualidade e o caráter público da educação.
Ao entregar o documento, a presidente do CPERS reforçou que a pauta não se trata somente de reivindicações corporativas, mas da defesa de uma educação pública de qualidade, gratuita e socialmente referenciada, construída a partir do compromisso do Estado com suas(eus) educadoras(es) e com a comunidade escolar.
“Quando falamos de valorização, falamos da sustentação da escola pública como um direito de toda a sociedade. Não há como garantir uma educação gratuita, de qualidade e socialmente referenciada sem o reconhecimento e a valorização dos professores e funcionários, que estão todos os dias no chão da escola, além dos nossos aposentados. Investir em quem educa é investir no futuro das nossas crianças, jovens e de toda a comunidade escolar. A defesa que fazemos aqui é política e coletiva: lutamos pela permanência e pelo fortalecimento da educação pública como patrimônio do povo brasileiro”, asseverou Rosane.
O Sindicato seguirá pressionando, em todas as instâncias, pela valorização da categoria e pela garantia de uma educação pública de qualidade para as filhas e filhos do povo gaúcho.
FONTE: