Cpers cobra pagamento penosidade
Cpers cobra pagamento de adicional de penosidade aos funcionários de escola
Série de atos realizados ao redor do RS criticaram o governo Leite pelo descaso com a categoria

para os funcionários de escola | Foto: Divulgação
O Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers) realizou nesta quinta-feira (27) uma série de atos no Rio Grande do Sul para cobrar do governo do Estado melhorias para a educação, em especial relacionadas aos funcionários de escolas. Intitulados “Atos Regionais de Denúncia e Repúdio ao governo Eduardo Leite (PSDB)”, os atos ocorreram em frente a Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) e tiveram como pauta o atraso no pagamento do adicional de penosidade para os funcionárias de escola, a situação precária das estruturas das escolas, falta de pessoal e o descaso generalizado com a categoria.
Em Porto Alegre, o ato em frente à 1ª CRE foi organizado pelos núcleos 38 e 39 e contou com falas de lideranças e funcionárias de escolas.
Trabalhadora da ETE Senador Ernesto Dornelles, em Porto Alegre, Djenifer Batista foi uma das funcionárias que expressou a indignação com o atraso no pagamento do adicional de penosidade. “É um total desrespeito conosco. Não é porque limpamos o chão ou fazemos a merenda que não merecemos respeito e um salário digno”, denunciou.
Rute Hoffmeister, funcionária de manutenção e infraestrutura da EEEF América, destacou a incerteza em relação ao pagamento prometido pelo governo para o dia 5. “É o nosso direito. A gente já recebe tão pouco e trabalha tanto, com tanto amor. Hoje estou aqui representando toda a classe das merendeiras e da manutenção, que faz a limpeza dos colégios, faça chuva ou faça sol. Passamos calor, não temos nem direito a um ar-condicionado, nem mesmo um ventilador. Só estamos lutando pelo que é nosso, de nosso direito”, declarou.
Presidente do CPERS, Rosane Zan, classificou a situação dos trabalhadores em educação como dramática. “Nesse momento, é triste vermos como o governo Leite trata uma parte essencial da categoria. Esses funcionários que falaram aqui no ato são a voz viva de quem está no chão da escola. Imagina, se os funcionários cruzassem os braços, a escola não funcionaria. O pagamento do adicional de penosidade é um direito dos nossos agentes educacionais, que fazem tanto pelas nossas escolas e estudantes”, afirmou.
Presidente do Cpers, Rosane Zan (esq.), e a diretora-geral do 39º Núcleo,
Neiva Lazzarotto, durante o ato desta quinta-feira em Porto Alegre | Foto: Divulgação
Além do ato na Capital, diversas outras regiões realizaram atividades para demarcar o dia de luta e denúncia da educação gaúcha e contaram com a presença de diretoras dos núcleos e também de representantes da direção estadual do sindicato.
Em nota divulgada nesta quinta-feira, a Secretaria da Educação (Seduc) informou que a Secretaria da Fazenda (Sefaz) identificou uma inconsistência no processamento da folha de pagamento de fevereiro e, por isso, o adicional de penosidade será pago em folha suplementar para parte dos servidores de escolas. “O problema, que afeta somente os agentes educacionais vinculados à Secretaria da Educação, foi causado por uma falha técnica no momento da inclusão da informação que identifica os servidores com direito ao benefício. Com exceção dos servidores da Seduc, todas as outras categorias receberão normalmente o adicional de penosidade, retroativo a 1º de janeiro de 2025”, diz a nota da Seduc.
A pasta diz ainda que a Sefaz e a Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) trabalham para corrigir o problema o mais rápido possível e que todos os trabalhadores vinculados à Seduc que têm direito ao benefício receberão os valores. “A folha suplementar será paga na próxima quarta-feira (5), mesmo dia em que será pago, retroativo a janeiro, o reajuste do magistério”, diz a nota.
Após a Seduc confirmar o pagamento em folha suplementar, o Cpers ironizou a justificativa de inconsistência no processamento da folha. “Um erro que, curiosamente, sempre prejudica as(os) mesmas(os) trabalhadoras(es): aquelas(es) que sustentam a educação pública do Rio Grande do Sul”, criticou o sindicato. “O Cpers segue atento aos desdobramentos e cobrará o cumprimento integral dos pagamentos”, complementa.
FONTE:
"...não queremos ver em uma escola nossa uma Pousada Garoa, uma Boate Kiss"
Eu falei ao repórter do Correio do Povo, hoje, no Colégio Inácio Montanha, quando acompanhei o Vice-diretor Professor Luiz Pasinato, mostrando a situação da escola com aulas suspensas por falta de energia, impossibilidade de ligar ar-condicionado e ventiladores, infiltrações, falta de uma subestação - solicitada há 13 anos.
Naquele momento, ainda não tinha acontecido *o incêndio de um aparelho de ar-condicionado, na Escola Fortaleza, em Rio Pardo*.
*É URGENTE A REFORMA DAS REDES ELÉTRICAS DE
DE 800 ESCOLAS, SECRETÁRIAS DE OBRAS E DA EDUCAÇÃO, GOVERNADOR EDUARDO LEITE!*
E A CLIMATIZAÇÃO DE TODAS AS NOSSAS ESCOLAS
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AGILIZA, RAQUEL!
Mais uma escola suspende as aulas por problemas de energia elétrica.
Veja o depoimento do Vice-diretor, Professor Luiz. A Direção já cansou de pedir providências!
A negligência do Governo Leite pode trazer consequências preocupantes!
Por isso, escrevi : "AGILIZA RAQUEL!"