Como reiteradamente se tem comentado na sociedade, a educação brasileira é falha e precisa de um choque de gestão imediatamente. Somente assim será possível que ela cumpra sua função de se expandir em completa interação com o desenvolvimento do Brasil. É preciso que nossas escolas ensinem conteúdos e ajudem os jovens a exercer sua cidadania, bem como os prepare para optar por uma carreira vitoriosa e de acordo com sua aptidão.

Nesse sentido, é muito relevante que se dê maior atenção ao ensino técnico. Segundo um levantamento do Censo Escolar 2024 acerca da educação profissional e tecnológica (EPT), houve, no ano passado, um crescimento de 2,4 vezes em relação ao registrado em 2023 no montante de matrículas, chegando-se a um total de 2,57 milhões de matrículas. Desse montante, 1,57 milhão de matrículas estão na rede pública. Segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, o governo está fazendo esforços para ampliar as vagas do ensino técnico no ensino médio brasileiro. No mapa nacional, entre os estados, o destaque do ensino profissional e tecnológico é o Piauí, com a proporção de 52,4% das matrículas no ensino médio regular nos denominados programas vocacionais. Em relação à distribuição de matrículas de educação profissional na rede pública, 74,3% são em cursos oferecidos na rede pública estadual, 21,4% na federal e 4,3% na rede municipal. A expansão da oferta de vagas passa pelo cumprimento da meta 11 do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê que os alunos do ensino médio tenham também a oferta de cursos técnicos para ampliar sua capacitação a fim de melhorar suas possibilidades no mercado de trabalho.

Algumas medidas em estudo pelas autoridades da área educacional também podem trazer diferenciais para alavancar a formação profissional dos matriculados na rede educacional. Uma delas é o uso de juros das dívidas dos estados com a União para gerar investimentos no sistema. Todas as alternativas são válidas, desde que aplicadas com a segurança e a celeridade que precisamos para formar as atuais e as futuras gerações dos que vão trabalhar em prol do crescimento econômico do país.