Dia do Orgulho Autista

20 anos do Dia do Orgulho Autista: uma história de vitórias que pode ficar ainda mais bela
Criado no Reino Unido em 2015 e rapidamente adotado por países do mundo inteiro, o Dia do Orgulho Autista, celebrado neste 18 de junho, comemora neste 2025 seus 20 anos.
Um dos pontos dessa data é trazer para a pauta da sociedade a importância de promover o debate sobre esta causa e também de provocar a revisão, sempre que possível, das políticas públicas que protegem essa parcela da população.
Segundo informações do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, que conta com dados apurados pelo Censo Demográfico 2022 do IBGE, divulgado neste ano, hoje o Brasil tem 2,4 milhões de habitantes diagnosticados com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Esse montante significa mais de 1% da população brasileira.
Desde 2012, com a criação da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, passando por 2015 quando o TEA foi reconhecido como uma deficiência na legislação federal, até 2025, quando foi conquistada a garantia de representante no Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), é nítido que estamos vivendo avanços, mas não é o suficiente.
Devemos continuar cobrando por políticas públicas que acolham as(os) autistas. A criação de espaços de descompressão multisensoriais, que promovam a regulação emocional de quem carrega o autismo, por exemplo, é uma ótima maneira de promover condições para que essas pessoas possam participar cada vez mais dos espaços coletivos.
A cobrança para que tenhamos na educação gaúcha formações que capacitem educadoras(es) quanto ao TEA também é uma luta mais do que justa e deve ser travada.
Mas para além dessas batalhas por mais direitos e integração, é necessário exaltar as(os) autistas neste dia 18 de junho, afinal, estamos falando do Dia do Orgulho Autista. Para todos que convivem com TEA, tenham a certeza de que podem contar com a categoria da educação na luta por mais direitos e inclusão!
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