Disciplinas optativas e eletivas na graduação

Disciplinas optativas e eletivas na graduação

O que levar em consideração ao escolher disciplinas optativas e eletivas na graduação

Cadeiras com temas transversais ajudam quem está de olho no mercado de trabalho

20/5/2023 - PADRINHO AGÊNCIA DE CONTEÚDO

 

Sengchoy Int / stock.adobe.com

Processo de escolha poderá oportunizar ao estudante diferentes experiências e vivências em contexto multidisciplinar de trocas e aprendizados. Sengchoy Int / stock.adobe.com

 

Durante a graduação, além das disciplinas obrigatórias de cada curso, o acadêmico precisará definir cadeiras optativas (que fazem parte da carga horária do curso) e eletivas (que não necessariamente constam na grade, mas possibilitam o estudo de componentes de seu interesse). Nos dois casos, é importante levar em conta as considerações que podem fazer a diferença.

— É importante que, ao escolher as disciplinas que quer cursar, o estudante tenha como referência o seu projeto em relação à vida profissional — aconselha Adriana Ziemer Gallert, pró-reitora Acadêmica da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). 

Um dos conselhos é que o aluno busque saber antecipadamente sobre as temáticas e os conhecimentos técnicos das disciplinas que pretende cursar, explica Ana Luisa Freitag, psicóloga e coordenadora da Rede de Carreiras da Universidade do Vale do Taquari (Univates). Depois, é preciso avaliar se alguma das opções pode ajudar a conseguir um estágio ou construir o trabalho de conclusão, por exemplo. 

— Este processo de escolha poderá oportunizar ao estudante diferentes experiências e vivências em um contexto multidisciplinar de trocas e aprendizados que poderão ser fundamentais em sua trajetória acadêmica para desenvolver competências e habilidades importantes para o mercado de trabalho — complementa a especialista. 

Todas as áreas

Adriana e Ana Luisa destacam temas transversais que são importantes para a formação acadêmica e podem ajudar na hora de escolher entre optativas e eletivas. Diversidade, relações étnico-raciais, educação em direitos humanos, avanços tecnológicos, inovação, inteligência artificial, uso e monitoramento da tecnologia, persuasão e negociação, habilidades socioemocionais, ESG (sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa) são alguns dos exemplos. 

Como conselho na hora de selecionar o que vai estudar, a dica é pensar em quais causas se pretende atuar, assumindo o protagonismo de sua formação, destaca Adriana. Nessa perspectiva, a curiosidade e o protagonismo oportunizarão que os estudantes não façam uma escolha aleatória de disciplinas, mas considerando que tipo de profissional desejam ser. 

— Entre tantas opções, comece compreendendo melhor suas motivações. Faça uma lista inicial das que fazem sentido ou não, considerando o momento presente da formação. Atente também para as disciplinas que não estão vinculadas diretamente com o curso, pois estas também podem trazer experiências interessantes na sua trajetória profissional — aconselha Ana Luisa.

https://gauchazh.clicrbs.com.br/educacao-e-emprego/noticia/2023/05/o-que-levar-em-consideracao-ao-escolher
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