Secretaria da Educação do RS informou que a situação de cada servidor está sendo analisada individualmente | Foto: Pietra Darde / Especial /CP  

Após orientação da 1ª Coordenadoria Regional da Secretaria Estadual da Educação, em Porto Alegre, de dispensar servidores contratados que estejam em licença-saúde, entidades sindicais orientam que trabalhadores demitidos não assinem qualquer pedido de exoneração e procurem medidas legais. O ofício “Estratégias para otimização, suprimento e gerenciamento de Recursos Humanos da Rede de Educação do RS”, enviado às escolas pela Secretaria, aponta outras oito medidas a serem seguidas pelas instituições de ensino.

A diretora do 39º Núcleo do Cpers, Neiva Lazzarotto, afirma que a situação provocou indignação de educadores. O Cpers solicitou audiência com a Secretaria de Educação e ainda na tarde desta quarta-feira (12/7), o 39º Núcleo do Sindicato esteve reunido com contratados da rede. Conforme informações da professora, o ofício deve ser anulado nos próximos dias. “A secretária da Educação entrou em contato com o Sindicato e afirmou que o ofício será anulado e novas orientações serão enviadas.”

A presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, deputada Sofia Cavedon, reforça que, em conversa com a secretária Raquel Teixeira, obteve garantia de reversão da norma. A expectativa é que sejam organizadas mobilizações na próxima semana e audiências públicas sobre o tema, em agosto, caso o ofício não seja anulado.

Em nota, a Secretaria destaca que está “qualificando a gestão de recursos humanos, priorizando os profissionais que já estão na Rede e que manifestam a disponibilidade para suprir a carga horária emergencial”. Reitera que “a situação de cada servidor está sendo analisada individualmente e que existe estudo em andamento para garantir a possibilidade de ampliações de carga horária, conforme as necessidades para os eventuais casos de aposentadorias e licenças que ocorrem ao longo do ano letivo”. Por fim, ressalta que a ação busca “diminuir o tempo de espera para que os professores assumam novas turmas, evitando prejuízos pedagógicos aos alunos”.