Dívidas e inadimplência

Dívidas e inadimplência

DÍVIDAS E INADIMPLÊNCIA

Pesquisa mostra que 78,5% das famílias brasileiras estão endividadas; servidores acumulam R$ 200 bi em consignados e Fenajufe prepara campanha pela antecipação de parcela de reposição

 

Também houve aumento do volume de inadimplência, que agora alcança 29,2% das famílias, 0,1% a mais do que no mês anterior. Do total de consumidores com dívidas atrasadas, 4 em cada 10 entraram em junho sem condições de pagar os compromissos de meses anteriores, maior proporção desde agosto de 2021. Também cresceu o número de consumidores com atrasos há mais de 90 dias, que, em junho, atingiu 46% do total de inadimplentes.

A pesquisa mostrou que, mesmo com o aumento do endividamento em junho, um mês antes do que a CNC estimava, a parcela média da renda comprometida com dívidas registrou o menor percentual desde setembro de 2020, ao atingir 29,6%. Segundo a economista Izis Ferreira, responsável pela pesquisa, isso pode ser explicado pelo comportamento da renda de parte dos consumidores. “Isso é resultado da melhora da renda dos consumidores que recebem até dez salários mínimos, que ocorre por conta da dinâmica favorável da inflação em desaceleração desde o fim do ano passado”, observou.

Em 2021, servidores acumulavam dívidas com consignados de quase R$ 200 bilhões

Para os servidores e as servidoras, a realidade também tem sido de endividamento crescente. Estudo publicado no ano passado pelos economistas e pesquisadores Miguel Bruno e Denise Lobato Gentil mostra que, ano a ano, o volume de dívida do funcionalismo vem aumentando. Em 2021, última data registrada no estudo, apenas as dívidas com consignados já se aproximavam de R$ 200 bilhões.

 

 



Fenajufe prepara calendário de mobilização pela antecipação da última parcela da reposição

Colabora para o crescimento das dívidas dos servidores e das servidoras o congelamento imposto pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) em quatro anos. No caso do Judiciário Federal e do Ministério Público da União, esse congelamento foi rompido parcialmente com a aprovação de uma reposição salarial que recupera parte das perdas acumuladas. A reposição, de 19,25%, está sendo implementada em três parcelas, cumulativas, totalizando 24 meses: 1º de fevereiro de 2023 (6%); 1º de fevereiro de 2024 (6%) e 1º de fevereiro de 2025 (6,13%).

Porém, como a reposição não recupera a totalidade das perdas, a luta pela recomposição dos salários da categoria continua. Neste momento, a Fenajufe prepara um calendário de mobilizações pela antecipação da última parcela, de 1º de fevereiro de 2025, para ser paga já em 2024. E, a partir daí, retomar a luta para a recomposição das demais perdas salariais que já estão acumuladas.

Com informações da Agência Brasil

FONTE:

https://sintrajufe.org.br/pesquisa-mostra-que-785-das-familias-brasileiras-estao-endividadas-servidores-acumulam
-r-200-bi-em-consignados-e-fenajufe-prepara-campanha-pela-antecipacao-de-parcela-de-reposicao/?fbclid=IwAR3LRUlAjxt6UIHuElXZsVi3F4qMmY9DkoTxMiR2Vqe0yrJzvqWnwUHITXw
 




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