Fake news para enrolar reajuste

Fake news para enrolar reajuste

Gestores usam fake news para enrolar reajuste; greve geral neles

19/01/2022

Prefeitos e governadores querem empurrar a questão até próximo das eleições, quando dirão, também de forma descabida, que correção salarial estará proibida. Professores não devem iniciar o ano letivo para garantir o direito no máximo até fevereiro, aconselha especialista.

Sem reajuste de 33,23%, aulas não podem começar. Foto: Agência Brasil.

Sem reajuste de 33,23%, aulas não podem começar. Foto: Agência Brasil.

Prefeitos e governadores querem empurrar a questão do reajuste do magistério — 33,23% — até próximo do início oficial do período eleitoral, no mês de abril. Com isso, a exemplo das fake news que já divulgam hoje, dirão depois — também de forma descabida — que correção salarial estará proibida. Professores não devem iniciar o ano letivo para garantir o direito no máximo até fevereiro. Se passar disso, tudo ficará mais difícil, diz o Cientista Social Jairo R Medeiros, consultado pelo Dever de Classe. 

  • Para garantir o reajuste, os professores não devem iniciar o ano letivo?

Sim. Prefeitos e governadores querem empurrar essa questão até o mês de abril, início oficial do período eleitoral deste ano. Por enquanto, estão usando duas fake news para empurrar a coisa com a barriga: uma é que a lei do piso perdeu a eficácia. A outra mentira é que aumento só pode ser dado quando o MEC fizer um anúncio oficial. Se conseguirem com isso chegar até abril, dirão que é proibido dar reajuste seis meses antes das eleições, outra fake news, porque a lei do piso é para janeiro. Mas isso vai confundir a opinião pública e até muitos educadores. Por isso, ano letivo não deve começar. Reajuste tem de sair até no máximo fevereiro. Depois, tudo ficará mais difícil.

 

https://www.deverdeclasse.org/l/greve-geral-pelo-reajuste-do-magisterio-2022/?fbclid=IwAR01fV5sDnydMQjK9-dbmKO93ctXDAyPgNpGK8Dew5O295y_eRrQ6LvN5ro 




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