Farsa do adicional de penosidade

A farsa do adicional de penosidade: parte das funcionárias recebem adicional com uma mão e perdem com a outra
O CPERS denuncia, com profunda indignação, mais um capítulo da política de descaso e ataque às(aos) servidoras(es) da educação promovida pelo governo Eduardo Leite (PSDB). Após meses de atrasos, promessas não cumpridas e desculpas esfarrapadas sobre o pagamento do adicional de penosidade — um direito garantido às(aos) funcionárias(os) de escola que enfrentam condições de trabalho extenuantes — o governo finalmente incluiu o benefício no contracheque. No entanto, a “concessão” veio acompanhada de um golpe cruel: o valor está sendo descontado de parte da categoria.
O que deveria ser uma reparação mínima por anos de negligência transformou-se em mais um mecanismo de retirada de direitos e penalização de servidoras(es) que já recebem os menores salários do funcionalismo estadual. É inaceitável que o governo trate com tanto desprezo quem mantém as escolas funcionando, enquanto destina privilégios a outros setores e insiste na política de arrocho contra as(os) trabalhadoras(es) da educação.
O CPERS repudia veementemente esse ataque às(aos) funcionárias(os) de escola e informa que sua assessoria jurídica já está analisando as medidas cabíveis para barrar mais essa perversidade do governo Leite. Seguiremos firmes na luta contra os desmandos que aprofundam a precarização e desvalorização da educação pública no Rio Grande do Sul.
Nenhum direito a menos! Basta de ataques às(aos) funcionárias(os) da educação! Exigimos respeito!
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