Identificar tipos de fake news

Identificar tipos de fake news

Saiba identificar os três tipos de fake news e veja qual o mais nocivo entre eles

É da chamada 'grande mídia' que vem as notícias falsas mais perigosas para a maioria da população.

04/06/2020

Imagem: aplicativo Canva
Imagem: aplicativo Canva

No geral, há três tipos de fake news (notícias falsas). O primeiro é inteligente e divertido. É associado a sites de humor, como o Sensacionalista. O segundo é grosseiro e tem origem em movimentos como MBL e 'Gabinete do Ódio', este último ligado à família Bolsonaro.  E o terceiro, mais perigoso, vem da chamada 'grande mídia e visa induzir a maioria da população a aceitar grandes mentiras como verdades. 

Os três tipos de fake news

Primeiro: inteligente e divertido, esse tipo de "notícia falsa", na internet, tem origem em sites de humor, como o Sensacionalista. Não é prejudicial, pois informa, geralmente no rodapé da própria página, que a notícia não é verdadeira. Exemplos:

Esquerda brasileira lança o movimento Estamos #Separados (Sensacionalista)

'Se vídeo mostrasse Bolsonaro trabalhando sério, ele perderia muitos eleitores', diz analista (Sensacionalista)

Segundo: grosseiro, aposta na total incapacidade do leitor para estabelecer diferenças entre realidade e ficção. Tem como um dos principais objetivos destruir a reputação de políticos de esquerda, artistas ou outras personalidades muito conhecidas. Exemplos:

Lula "usava os cofres do BNDES para financiar seus amigos ditadores" (Movimento Brasil Livre - MBL)

PT vai implantar mamadeira de piroca nas escolas (Gabinete do Ódio)

Terceiro: é o tipo de fake news mais nocivo à maioria da população. Vem no geral em duas versões, muito sutis. Na primeira, busca induzir as pessoas — em particular a classe trabalhadora — a acreditar que medidas péssimas de governos e patrões são imprescindíveis à maioria do povo. Exemplos:

"Sem a reforma da previdência [fim da aposentadoria dos trabalhadores] a previdência vai quebrar".

"Para se modernizar [voltar ao início do Século XX], o Brasil precisa flexibilizar [acabar] a CLT".

Tais tipos de fake news são difundidos no Brasil principalmente por: GloboVejaFolhaEstadão e seus genéricos em todo o País. 

Na segunda versão, cujos principais autores são os mesmos do item anterior, faz o oposto e planta que políticas sociais corretas são nocivas aos interesses da população. Exemplos:

"O Bolsa-Família deve ser realinhado [extinto], porque consome muito dinheiro público".

"O Minha Casa Minha Vida precisa ser otimizado [diminuído] para se adequar a um Brasil mais moderno.

Divirta-se com o primeiro tipo de fake news, fique muito atento contra quem dissemina o segundo, e fuja dos que propagam o terceiro. GloboVejaFolhaEstadão e seus genéricos são um mal para a maioria do povo brasileiro.


https://www.deverdeclasse.org/l/saiba-identificar-os-tres-tipos-de-fake-news/ 

 

Aprenda a identificar os três tipos de fake news e saiba de onde vem o mais perigoso

20/07/2018

 

No geral, há três tipos de fake news (notícias falsas), como elencamos abaixo.

O primeiro é grosseiro, o segundo é inofensivo e o terceiro é perigosíssimo. 

Veja:

Primeiro. De nível grosseiro, aposta na total incapacidade do leitor para estabelecer diferenças entre realidade e ficção. Exemplos, após o anúncio:

"Marielle Franco era amante de um chefe do tráfico de drogas no Rio de Janeiro, por isso foi assassinada".

"Dona Marisa Letícia [esposa de Lula] não morreu e foi vista na Itália".

Quem mais dissemina esse tipo de 'notícia' no Brasil são grupos como o MBL e os seguidores de Bolsonaro. Tem um poder considerável de destruir a reputação de indivíduos.


Segundo.
 Divertido, aposta na desatenção das pessoas que não observam sequer o nome e a temática dos sites que consultam. Exemplos:

"Político é engolido por sucuri, mas a cobra passa bem".

Esse tipo de 'fake' é divulgado por sites de humor. Não é prejudicial, pois informa, geralmente no rodapé da própria página, que a notícia não é verdadeira. Além disso, é alegre.


Terceiro. 
Perigosíssimo, vem no geral em duas versões, muito sutis. Na primeira, busca induzir as pessoas — em particular a classe trabalhadora — a acreditar que medidas péssimas de governos e patrões são imprescindíveis à maioria do povo. Exemplos, após o anúncio:

"Sem a reforma da previdência [fim da aposentadoria dos trabalhadores] a previdência vai quebrar".

"Para se modernizar [voltar ao início do Século XX], o Brasil precisa flexibilizar [acabar] a CLT".


Tais tipos de fake news são difundidos no Brasil principalmente por: Globo, Veja, Folha, Estadão e seus genéricos em todo o País. 

Na segunda versão, cujos principais autores são os mesmos do item anterior, faz o oposto e planta que políticas sociais corretas são nocivas aos interesses da população. Exemplos, após o anúncio:

"O Bolsa-Família deve ser realinhado [extinto], porque consome muito dinheiro público". 

"O Minha Casa Minha Vida precisa ser otimizado [diminuído] para se adequar a um Brasil mais moderno. 

Fique muito atento ao primeiro tipo de fake news, se divirta com o segundo e fuja dos que disseminam o terceiro. Globo, Veja, Folha, Estadão e seus genéricos são um mal para o Brasil.

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