Instituição do Direito ao Voto Feminino
3 de novembro é dia de celebrar a Instituição do Direito ao Voto Feminino
Nesta quinta-feira, 3 de novembro, celebramos o Dia da Instituição do Direito ao Voto Feminino, uma grande conquista às mulheres após uma luta de 100 anos.
O movimento sufragista lutou pela reivindicação da participação ativa das mulheres na política, concedendo a elas o direito de votarem e de serem votadas.
Em 1932, mulheres brasileiras assalariadas e alfabetizadas obtiveram o direito ao sufrágio, primeira entre grandes conquistas femininas no Brasil. O direito ao voto foi uma luta de classes, dando início a inserção das mulheres no meio político e sendo o pontapé inicial para mudanças e melhorias para as mulheres na sociedade brasileira.
O CPERS, por meio do Departamento de Gênero e Diversidade, honra a história da luta feminina nesta importante conquista.
Que a força das mulheres se mantenha viva e auxilie na continuidade do combate à desigualdade de gênero no país. Por mais lideranças femininas na política, por mais mulheres exercendo a democracia!
https://cpers.com.br/30-de-novembro-e-dia-de-celebrar-a-instituicao-do-direito-ao-voto-feminino/
CNTE: legitimidade das eleições brasileiras é um chamado para a reconciliação do país
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
No último dia 30 de novembro de 2022, o mundo acompanhou o resultado de 2º turno das eleições gerais para a Presidência da República que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva como o seu vencedor inconteste, em um processo que, acompanhado internacionalmente por entidades de todo o mundo, contou com lisura e legitimidade que sempre se espera dele. Dessa forma, Lula foi eleito o único Presidente do Brasil a alcançar a marca de mais de 60 milhões de votos que, de norte a sul do país, o povo brasileiro lhe conferiu.
A eleição de Lula para conduzir o país a partir do ano de 2023 representa uma redenção a um homem que deixou a Presidência da República em 2010 com os mais altos índices de popularidade e aprovação já vistos por aqui, para oito anos depois, em um processo judicial parcial e eivado de fraudes processuais desde o seu início, prendê-lo de forma absolutamente injusta e arbitrária, em um conluio entre a Justiça, mídia e atores políticos. Essa é a verdade que, já reconhecida pela mais alta instância judicial brasileira e até pela Organização das Nações Unidas (ONU), entrará para a História.
A sua eleição agora, no ano de 2022, representa uma chance ao país para se reconectar com os sentimentos e valores mais nobres que a política pode oferecer às sociedades humanas e, por isso, trata-se de um governo que se pretende amplo o suficiente para dar conta da base social pró-democracia que o reconduziu pela terceira vez ao cargo máximo da República brasileira.
Qualquer tentativa que objetive interditar o atual processo eleitoral e o próprio curso da democracia brasileira deve ser imediatamente rechaçado por todos e é exatamente isso o que se tem verificado agora no país, com um crescente isolamento do Presidente Jair Bolsonaro. Ao demorar dois dias para realizar um pronunciamento de reconhecimento de sua derrota eleitoral, ele fomenta os atos de violência e intolerância que se têm verificado no Brasil desde a divulgação dos resultados das eleições do último domingo. Em especial a movimentação de bloqueio e interdição violenta das estradas brasileiras, em vários pontos do país, atos já prontamente rechaçados pelo próprio Supremo Tribunal Federal brasileiro que, agora, exige a imediata liberação das vias.
A desobediência de alguns a cumprir a legislação e as ordens judiciais emanadas de nossas instituições nesse episódio da interdição e bloqueio das estradas, em especial a verificada pelo Diretor Geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, deve ser investigada com rigor e exemplarmente punida. Não é tolerável a apropriação privada de cargos públicos importantes para a defesa de quaisquer interesses políticos e/ou partidários. Salvemos a democracia brasileira!
Brasília, 01 de novembro de 2022
Direção Executiva da CNTE