IPE - Medidas adotadas pelo governo
Comunicado do governo sobre medidas adotadas em relação a hospitais
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O governo do Estado agendou reunião com a federação dos hospitais e seus representantes para a próxima sexta-feira (3/6), às 10h, no Palácio Piratini, para avançar na discussão sobre a viabilidade econômica-financeira do IPE Saúde. A expectativa do governo e do IPE Saúde é que os atendimentos aos usuários sigam normalmente até lá.
A nova tabela de medicamentos adotada pelo IPE Saúde, foco de contestação por hospitais, é condizente com as práticas de mercado. O instituto ajustou a valores praticados por outras operadoras. A adoção da tabela própria de medicamentos ocorreu em função de constatação do Ministério Público Estadual de que o IPE pagava mais por determinados itens.
Essa medida, assim como outras que estão em andamento, são necessárias para o reequilíbrio financeiro do instituto, que busca ações com foco na redução do passivo e na qualificação do atendimento aos usuários.
Secom-RS / Ascom IPE Saúde
http://ipesaude.rs.gov.br/comunicado-do-governo-sobre-medidas-adotadas-em-relacao-a-hospitais
Hospitais garantem atendimento aos segurados do IPE Saúde até reunião na sexta (3)
Nova tabela de preço dos medicamentos causa divergência entre entidades médicas e o governo estadual
Governo do Estado e representantes dos hospitais têm discutido a crise do IPE Saúde desde o início do ano. Foto: Raquel Schneider/Ascom IPE Saúde
Entidades representativas dos principais hospitais que atendem os segurados do IPE Saúde anunciaram nesta quarta-feira (1º) que manterão os atendimentos somente até a próxima sexta-feira (3), quando haverá reunião com o governador Ranolfo Vieira Júnior (PSDB).
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O anúncio atende pedido feito na noite desta terça (31) pelo governo estadual. No encontro com a Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Rio Grande do Sul (Fehosul), a Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do RS, e outros grandes hospitais, o IPE Saúde pretende tratar da viabilidade econômica-financeira do órgão.
No comunicado, as entidades de saúde definem como imprescindível que o governo estadual revogue as Portarias 22 e 23 de 2022, e os Comunicados 10 e 11/2022, “retroativas as suas datas de publicação, objetivando com urgência a busca do equilíbrio econômico e financeiro nas relações de prestação de serviços com cada prestador individualmente, sob pena de suspensão de toda assistência eletiva, mantendo-se, entretanto, os casos já em processo de tratamento e o atendimento, temporário, das emergências com risco iminente de vida a ser avaliado pelo processo de triagem”, afirmam.
Além das dívidas que o IPE Saúde tem com os hospitais, a nova tabela de medicamentos tem sido um dos principais pontos de discordância entre as entidades médicas e o governo do estado. Segundo o Executivo, a nova tabela de medicamentos é condizentes com as práticas de mercado.
“O instituto ajustou a valores praticados por outras operadoras. A adoção da tabela própria de medicamentos ocorreu em função de constatação do Ministério Público Estadual de que o IPE pagava mais por determinados itens”, diz nota do IPE Saúde nesta terça à noite.
Por outro lado, a Fehosul afirma que o valor médio pago pelo IPE aos hospitais por medicamentos caiu em 20,76% a partir da revisão de 437 itens, o que resultaria em uma perda anual de receita na casa dos R$ 60 milhões.
