Musica molda nossas conexões

Musica molda nossas conexões

 

 

 

 

Vivemos uma era em que a música se multiplicou, mas o bom gosto parece ter se encolhido.

Com um clique, qualquer som do mundo chega aos ouvidos.

Mas a escuta, aquela que forma gosto, memória e sensibilidade, foi trocada por um consumo rápido.

O sucesso que antes atravessava gerações hoje dura menos que um casamento da Virgínia Fonseca.

E o que parece apenas mudança de gosto é, na verdade, mudança de cérebro. 

Pesquisas em neurociência mostram que o tipo de música que ouvimos molda nossas conexões neurais. 

Músicas ricas em harmonia, ritmo e melodia estimulam áreas ligadas à atenção, à linguagem e à memória. 

Já sons repetitivos, letras pobres e arranjos monótonos reduzem a atividade dessas regiões, diminuindo a capacidade de foco, de imaginação e até de empatia.

Quando uma geração cresce ouvindo apenas o que é fácil, previsível e descartável, o cérebro aprende a funcionar no modo superficial.

E o ouvido que não é treinado para a beleza, se acostuma ao barulho. 

Educar musicalmente não é impor repertório.

É abrir caminhos.

É mostrar que o som pode ser mais do que ruído: pode ser história, afeto, beleza e pertencimento.

Quando pais e professores se preocupam com o que as crianças escutam, não estão apenas cuidando do ouvido.

Não é apenas sobre música, é sobre formação humana.

Num mundo barulhento, escutar é um ato de resistência. 

Educar musicalmente é cuidar do cérebro, do coração e do futuro.

Que música você se orgulha de ter apresentado ao seu filho?

 

FONTE:

https://www.facebook.com/photo?fbid=24911897538465645&set=a.101156803299729&locale=pt_BR 




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