O MEC não quer ver

O MEC não quer ver

O que o MEC não quer ver

Perry Bacon Jr. publicou no Washington Post um artigo com um nome muito sugestivo: “A “reforma” da educação está morrendo. Agora podemos realmente reformar a educação”. Ele é muito sugestivo porque antecipa o que vai acontecer no Brasil depois que o MEC implementar sua “reforma educacional ao estilo Ceará” e os estados replicarem estas ideias ou outras até mais radicais contidas neste movimento. Vamos perder tempo precioso e vamos impedir que outras mudanças mais relevantes sejam colocadas em prática. Para Perry:

“O movimento bipartidário da “reforma educacional” nos Estados Unidos, que durou décadas, definido por uma obsessão com resultados de testes e por ver a educação em grande parte como uma ferramenta para conseguir empregos com salários mais altos, está finalmente em declínio. O que deve substituí-lo é um sistema educacional que valorize o aprendizado, a criatividade, a integração e a cidadania.”

Como explica Ravitch, este desfecho para a educação americana foi antecipado e denunciado durante décadas:

“Em 2020, quando publiquei meu último livro, Slaying Goliath, afirmei que a “reforma” educacional chamada por No Child Left Behind e Race to the Top (testes padronizados, fechamento de escolas, notas escolares, escolas charter, avaliação de professores por notas de alunos , pagamento por mérito, Base Comum, etc.) foi um grande fracasso. A exigência de testes, punição e padronização transformaram a escolarização em uma experiência obcecada por testes que desmoralizavam professores e alunos. Nenhuma das promessas de “reforma” se concretizou, mas a privatização via terceirização inevitavelmente levou a vouchers e à diminuição de fundos para as escolas públicas.”

Leia aqui o post de D. Ravitch

Acesse o artigo de Perry Bacon Jr. do interior do post de D. Ravitch.

FONTE:

https://avaliacaoeducacional.com/2023/08/07/o-que-o-mec-nao-quer-ver/ 




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