Piso salarial para funcionários(as) de escola

Piso salarial para funcionários(as) de escola

Comissão de Finanças da Câmara dos Deputados aprova piso salarial para funcionários(as) de escola

Texto, que segue agora para análise da última comissão na Câmara, prevê salário base 77% maior do que o valor pago atualmente no início da tabela dos(as) Agente I no Paraná


APP-Sindicato faz a defesa da valorização dos(as) funcionários(as) de escola
- Foto: Altvista / APP-Sindicato

 

O Projeto de Lei 2.531/2021, que cria o piso salarial nacional para os(as) funcionários(as) de escolas da educação básica foi aprovado pela Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados. A decisão representa mais um passo importante para a conquista desse direito, garantindo valorização desses profissionais da educação.

“A aprovação demonstra que há um movimento nacional pela aprovação do piso, uma sensibilidade no Parlamento, e esperamos que o governo atue iniciando o trabalho da Comissão de Estudos para corrigir alguma fragilidade no projeto de lei”, comemora o secretário executivo da Confederação Nacional dos(as) Trabalhadores(as) em Educação (CNTE), José Valdivino de Moraes.

O PL 2.531/2021 já passou pelas Comissões de Educação, Administração e Serviço Público, e Trabalho. Agora, após a aprovação na CFT, falta apenas a análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Se não houver pedido de votação no plenário, a CCJ será a última etapa antes de o projeto seguir para o Senado.

Diferença passa de R$ 1,5 mil a mais por mês 

De acordo com o texto aprovado na CFT, na última quarta-feira (15), o salário mínimo dos(as) funcionários(as) de escola será fixado em 75% do piso salarial dos(as) professores(as). Com base na redação atual, a remuneração mínima para técnicos(as) e administrativos(as) da educação básica, com jornada de 40 horas semanais, seria de R$ 3.650,82 em 2025. 

Esse valor é 77% maior que o salário inicial dos(as) Agente Educacional I, profissionais que atuam em tarefas como preparo da merenda, apoio operacional e serviços gerais, nas escolas da rede estadual do Paraná, que é de R$ 2.066,29. A diferença por mês passa de R$ 1,5 mil e de mais de R$ 20 mil por ano.

O piso, se aprovado, poderá trazer um aumento real no poder de compra e na qualidade de vida desses(as) profissionais. O impacto será especialmente significativo para aqueles(as) que ganham os menores salários no Estado.

Grupo de trabalho

O Paraná também está em destaque nos debates sobre a implementação do piso. José Valdivino de Moraes, que é funcionário de escola da rede estadual do Paraná, foi indicado pela CNTE para fazer parte do grupo de trabalho que o Ministério da Educação (MEC) vai criar para estudar e discutir o PL 2.531/2021.

A criação do grupo de trabalho é resultado de uma mobilização organizada pela CNTE em Brasília, em agosto. Na ocasião, o MEC se comprometeu a instituir um espaço de estudo e debates. Uma delegação da APP-Sindicato participou da atividade, representando os(as) educadores(as) do Paraná.

FONTE:

https://appsindicato.org.br/comissao_financa_camara_deputados/?utm_source=substack&utm_medium=email 




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