Pressão: reajuste para toda a categoria

Pressão: reajuste para toda a categoria

 

CPERS pressiona governador e secretária de Educação por reajuste para toda a categoria


Um dia de resistência e luta por direitos, marcado pela denúncia do descaso do governo Eduardo Leite (PSDB) com a educação e seus profissionais. Com esse propósito, professoras(es) e funcionárias(os) de escola, da ativa e aposentadas(os), de todo o Rio Grande do Sul, tomaram as ruas de Porto Alegre nesta terça-feira (18).

Logo cedo, por volta das 8h, o CPERS cobrou do governador Eduardo Leite (PSDB) e da secretária de Educação, Raquel Teixeira, a abertura de uma mesa de negociação para discutir um reajuste digno para toda a categoria. A manifestação ocorreu durante a visita do governo ao Colégio Estadual Júlio de Castilhos, o Julinho, onde foi anunciada a aguardada reforma da escola. A presidente do Sindicato, Rosane Zan, acompanhada do 1º vice-presidente, Alex Saratt, e do 2º vice-presidente, Edson Garcia, reforçou a necessidade de diálogo e a inclusão de aposentadas(os) e funcionárias(os) de escola na política de valorização salarial.

 

Na ocasião, Rosane destacou a importância do diálogo e da inclusão de todas(os) profissionais na valorização da categoria. “Governador, infraestrutura sem valorização profissional não resolve os problemas da educação! São 11 anos sem reajuste. Precisamos de uma revisão geral de salários e que os 6,27% sejam estendidos a toda a categoria, incluindo funcionários de escola e aposentados, com e sem paridade. A valorização não deve ser apenas para quem está na ativa, mas para todos que fazem e fizeram a educação acontecer. Precisamos da boa vontade do governador para nos receber. Queremos esse espaço para dialogar e apresentar as reivindicações da categoria”, enfatizou.

A dirigente também criticou os descontos previdenciários e a desvalorização das(os) aposentadas(os). “No momento em que mais precisamos de salário para medicamentos e uma vida digna, vem o desconto e leva o pouco que ainda temos”, afirmou.

Por sua vez, Eduardo Leite (PSDB) declarou que receberá o CPERS, mas segue alegando dificuldades financeiras, afirmando que o Estado não tem recursos para conceder reajuste a todas(os) as(os) educadoras(es).

 

Do lado de fora da escola, sob forte aparato policial, mas com muita disposição para a luta, centenas de educadoras(es) ergueram cartazes e entoaram palavras de ordem, demonstrando sua indignação diante dos desmandos da atual gestão.

Ato em frente ao Palácio Piratini

Após a manifestação no Julinho, a categoria seguiu para o Palácio Piratini para o Ato Público do CPERS e da Frente dos Servidores Públicos (FSP/RS), em protesto contra os ataques sistemáticos do governo Eduardo Leite (PSDB) à educação pública e às(aos) servidoras(es) estaduais.

 

Durante a atividade, representantes de centrais sindicais, sindicatos, estudantes, professoras(es), funcionárias(os) de escola e deputadas(os) estaduais denunciaram a política neoliberal do governo, que insiste em desvalorizar as(os) educadoras(es) e privatizar a educação pública estadual.

 

“Este é um ato de denúncia contra os desmandos do governo Leite e a forma como trata professoras(es) e funcionárias(os) de escola. Há sete anos ele nos diz que precisa equiparar as condições de quem entra e quem sai. Isso significa a destruição de uma carreira que sempre lutamos para manter. O piso é uma lei nacional, e queremos o piso na carreira. Vamos continuar insistindo nessa pauta”, declarou Rosane.

 

Fabiano Salazar, secretário-geral do Sindijus/RS, ressaltou a necessidade da revisão geral dos salários das(os) servidoras(es). “Eduardo Leite só realizou a revisão geral dos salários em 2022, ano de eleição. Desde então, não houve mais reajuste de acordo com a inflação. Essa é uma pauta essencial que une todos os servidores do Estado”.

 

Luiza Suarez, vice-presidente sul da UBES, destacou o calor extremo enfrentado no Rio Grande do Sul. “As escolas não estão preparadas para nos receber. Assim como ninguém estuda com fome, também não se aprende em um ambiente insalubre. Não é possível cozinhar sem ventilador ou ensinar sob calor extremo”, concluiu.

 

“Mais uma vez, os funcionários de escola são excluídos do reajuste salarial. Há mais de 11 anos vivemos na miséria sob este e outros governos neoliberais”, denunciou a educadora Beloni Dalmora, do 40º Núcleo do CPERS (Palmeira das Missões).

Amarildo Cenci, presidente da CUT/RS, também criticou a postura do governo. “Eles estão no conforto dos escritórios e consultorias, ignorando os aposentados. Acham que aposentado já cumpriu seu papel e agora deve juntar dinheiro para o caixão. Querem economizar às custas de quem trabalha na cozinha, na limpeza, dos educadores. O objetivo é favorecer o setor empresarial”, pontuou.

No período da tarde, educadoras(es) acompanham a sessão ordinária da Assembleia Legislativa, onde será votado o PL 14/2025, que define o reajuste do piso em 6,27%. O CPERS segue mobilizado para que esse percentual seja estendido a toda a categoria, incluindo professoras(es) e funcionárias(os), da ativa e aposentadas(os), com e sem paridade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FONTE:

https://cpers.com.br/cpers-pressiona-governador-e-secretaria-de-educacao-por-reajuste-para-toda-a-categoria/?fbclid=IwY2xjawIjKw1leHRuA2FlbQIxMQABHV-lbhAqgmAz-i5IjqRyCTwPk8MecoYyDTLu6zWzl5kfn-xWEpJPnaQ_Lw_aem_RuAlxJL6zdqobZxBPIgAXQ 

 

 

 

 

 

 

 

🔔 Mais um pouco da *"RECEPÇÃO" ao Governador Eduardo Leite e à Secretária de Educação*, no início da manhã do dia 18 de fevereiro, em frente ao JULINHO

 

💰Ao fundo da fala da repórter, a minha voz do carro de som, fazendo a crítica à privatização da Educação pela SEDUC, Governo Leite.  E várias da categoria.

 

✊🏽✊🏿Organização do Ato - 39° Núcleo do CPERS, cumprindo nossa tarefa de seguir o governador, onde pudermos. Participação expressiva de Núcleos do interior, já que a Direção Estadual do CPERS assumiu este Ato como parte do dia de lutas do CPERS, ontem.

 

🚍 Depois, fomos à Praça e Assembleia Legislativa, para seguir a luta pelo reajuste salarial e condições dignas para todas as escolas.

 

Trigésimo Nono Núcleo do CPERS/Sindicato




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