Professor ameaçado

Professor ameaçado

PROFESSOR AMEAÇADO

Fabio Flores

 

 

 

 

“P-ut-a d3sgraçad@, você está perseguindo minha filha. Vou te m atar e, se não conseguir, vou mandar alguém fazer isso.”

Essa foi a frase que um pai gritou contra uma professora no pátio de uma escola pública em Anápolis (GO), depois que ela flagrou sua filha colando com o celular durante uma prova. A professora seguiu o protocolo: aplicou a advertência, comunicou à direção e chamou os responsáveis.

Mas o pai escolheu o caminho da violência.

Ofendeu. Ameaçou. Intimidou.

Transformou um ato pedagógico em cena de terror.

Quando um pai ameaça um professor, a sociedade toda corre risco.

Porque se quem ensina não está seguro, quem estará?

O que o professor deve fazer ao sofrer ameaça?

Registrar boletim de ocorrência imediatamente.

Guardar provas e testemunhas (vídeos, áudios, prints, relatos).

Notificar a direção da escola POR ESCRITO.

Solicitar apoio jurídico do sindicato ou da Secretaria.

Buscar apoio psicológico, se necessário.

O que a escola pode fazer judicialmente?

• Acionar a Polícia Militar no momento da ameaça.

• Registrar Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por injúria e ameaça (arts. 140 e 147 do Código Penal).

• Solicitar medida protetiva, se houver risco à integridade da vítima.

• Afastar o professor da sala, se necessário, sem prejuízo.

• Mobilizar a comunidade escolar em defesa da cultura da paz.

A professora teve coragem.

Mas educar não deveria ser profissão de risco.

Toda solidariedade a ela.

E um chamado aos pais: educar não é defender o erro do filho.

É prepará-lo para a vida com ética, limites e respeito.

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Quer saber como se cria um MARGINAL?

Fabio Flores

 

 


Quer livrar seu filho do aluguel aos 18 anos?

Então preste atenção.

Vou te ensinar como criar alguém que vai economizar o dinheiro do aluguel… morando na cadeia.

É simples. Basta inverter os papéis.

Faça com que o adulto tema a criança.

Que o professor seja refém do aluno.

Que a escola peça desculpas por educar.

Quando um pai vai à escola desautorizar o professor que ensinou o filho que a vida tem regras…

Quando uma mãe grita na coordenação porque o menino foi impedido de entrar na primeira aula por ter chegado atrasado…

Quando os responsáveis exigem que a escola se curve ao boné, ao fone, ao celular…

Quando o aluno pode tudo e o educador nada pode…

Estamos ensinando que o mundo gira ao redor do umbigo dele.

Aos poucos, vamos esculpindo uma personalidade com baixa tolerância à frustração, com desprezo à autoridade, com alergia a limites e com ódio de qualquer figura que tente dizer “não”.

E depois, quando a vida finalmente disser esse “não”, com a frieza e a dureza que ela sabe ter, vão perguntar onde foi que erraram.

Erraram ao achar que amar é livrar da frustração.

Erraram ao proteger do “não” como quem protege da dor.

Erraram ao esquecer que a escola não é inimiga, é aliada.

Criar um ser humano ético, empático e respeitoso dá trabalho. Mas dá orgulho também.

Criar um tirano mimado é mais fácil. Mas o preço vem.

E nem sempre é só boletim ruim.

Às vezes, vem em forma de processo, abandono, drogas, cadeia ou tragédia.

A escola educa.

Mas quem forma o caráter é a soma da casa com a escola.

E quando a casa atrapalha… sobra tudo pra escola.

Quem educa sem limites… pode estar criando alguém que um dia a própria sociedade vai querer limitar com grades.

FONTE:

https://www.facebook.com/ofabioflores?locale=pt_BR




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