Programa Alfabetiza Tchê

Programa Alfabetiza Tchê

Programa Alfabetiza Tchê deve virar Lei Estadual

Governo também detalha sobre Centro de Referência no IE

 

Programa busca assegurar que todos os estudantes da rede pública estejam alfabetizados até o 2º ano do Fundamental

Programa busca assegurar que todos os estudantes da rede pública estejam alfabetizados
até o 2º ano do Fundamental 

 

Além de anunciar projeto para a manutenção das escolas estaduais via parceria público-privada, o governador Eduardo Leite ainda divulgou ontem novidades sobre os programas Alfabetiza Tchê, de Escolas em Tempo Integral e o Centro de Referência em Educação do Instituto de Educação General Flores da Cunha (IE).  Assim, para expandir as ações do Programa Estadual de Apoio à Alfabetização (Alfabetiza Tchê), o governo irá institucionalizar a iniciativa, por meio de Lei Estadual, cujo PL foi assinado, no evento, pelo governador e entregue ao presidente da AL, Vilmar Zanchin, que encaminhará o texto para tramitação. 

Alfabetiza Tchê

Instituído por decreto, em setembro de 2022, o programa busca assegurar que todos os alunos da rede pública gaúcha estejam alfabetizados até o 2º ano do Ensino Fundamental. Já com adesão de todos os prefeitos do RS, o Alfabetiza Tchê é executado por cooperação técnica e financeira entre Estado e municípios, com apoio da Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs) e da União dos Dirigentes Municipais de Educação do RS (Undime/RS).

São previstos cerca de R$ 47,5 milhões para investimento na proposta, que prevê a criação de: um Programa de Bolsas para formadores, responsáveis pela articulação e acompanhamento pedagógico (R$ 15 milhões); premiação e fomento para escolas (R$ 24 milhões); material didático complementar, em parceria com a Associação Nova Escola e escrito por professores da rede (R$ 8,5 milhões); e avaliações contínuas de fluência leitora.  Na premiação prevista para escolas estaduais, o governador detalha que serão beneficiadas, com valores entre R$ 40 e R$ 80 mil cada, até 200 escolas com resultados promissores. E outras 200, que tenham resultados baixos nas avaliações, também receberão recursos, entre R$ 20 e R$ 40 mil. As mais bem avaliadas receberão 75% do valor; e o restante será pago mediante comprovação de cooperação técnico-pedagógica, por um ano, às escolas com resultados inferiores (50% do valor, e o restante se for comprovada melhoria na aprendizagem dos alunos). 

A secretária Raquel argumenta que, assim, o governo estará “criando um ambiente de colaboração entre as escolas, um círculo virtuoso de apoio”. Sobre as avaliações, frisa que servirão como “GPS” para mensurar e analisar dados da rede, que embasarão novas ações de melhoria. Já o deputado estadual Vilmar aponta que o projeto do governo está alinhado aos principais avanços identificados durante as visitas regionais do Movimento pela Educação, da Assembleia. E acrescentou que a AL está em tratativas com a Secretaria, para contribuir com recursos e apoiar a efetivação da iniciativa. “Aqui fazemos um grande pacto para alfabetização na idade certa”, considera.

Centro de Referência em Educação

O Projeto de Cooperação Técnica Internacional (Prodoc) com a OEI Brasil é para o desenvolvimento de um Centro de Referência em Educação, incluindo o Museu a Educação para o Amanhã (Museduca), ambos situados no IE, em Porto Alegre. Para a iniciativa serão investidos cerca de R$ 21,4 milhões no projeto, em parceria com duração de 24 meses.

O objetivo é que a OEI identifique e mapeie tendências e eixos temáticos a serem desenvolvidos. E, ainda, agir na concepção e proposta do Museduca; criar um plano de gestão do Centro de Referência; e implementar um projeto Museológico (com conteúdo para inserção na museografia). O governador destaca que o objetivo é criar um “espaço que inspire, tenha formação e estrutura tecnológica”. E a secretária Raquel acrescenta que o Centro oferecerá diferentes atividades aos estudantes, possibilitando que vivenciem experiências práticas. 

Escola em Tempo Integral

Também foram entregues mobiliários e equipamentos para laboratórios de 17 instituições de Ensino Médio que funcionam como modelos do Programa Escola em Tempo Integral, ainda a ser lançado oficialmente pela pasta. A secretária diz que os novos móveis “saem do modelo de carteira” e envolvem peças que estimulem a capacidade de pesquisa e criatividade dos alunos. 




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