Propostas de tabelas
Confira quanto ganhariam os professores estaduais com a proposta do governo para o novo plano de carreira
A coluna teve acesso às tabelas de vencimentos atuais e sugeridas para o futuro
No início do governo, Leite e o vice, Ranolfo Vieira Júnior, se reuniram com a direção
do Cpers e prometeram diálogo
Reprodução / Twitter
Se a Assembleia aprovar o projeto que altera o plano de carreira do magistério, os professores do Rio Grande do Sul terão o piso nacional como salário inicial (R$ 1.278,90 para 20 horas e R$ 2.557,70 para 40 horas) e poderão ganhar 52% a mais se chegarem ao último degrau. No nível 5, classe F, o salário mais alto é de R$ 1.943,60 para 20 horas semanais de trabalho e de R$ 3.887,30 para 40 horas.
A proposta de plano de carreira que deve ser apresentada ao Cpers Sindicato nesta quarta-feira (9) prevê cinco níveis em vez dos seis atuais e seis classes. Tabelas elaboradas por técnicos do governo comparam o quadro atual da carreira (que só existe em teoria, porque o governo paga uma parcela complementar para que ninguém receba menos do que o piso nacional) ao que os professores receberão se a proposta for aprovada pela Assembleia.
Como o governo está propondo o fim dos adicionais por tempo de serviço e reduzindo as diferentes gratificações pagas aos professores, o salário final pago no contracheque (e que baliza a aposentadoria) será inferior ao atual para boa parte dos professores, que incorporam vantagens ao longo da carreira.
O Piratini pretende conceder uma gratificação de R$ 630,10 para professores com jornada de 40 horas designados para efetivo e exclusivo exercício da docência na educação infantil, nas séries iniciais do Ensino Fundamental, no atendimento a pessoas com deficiência ou superdotadas. Para quem faz menos de 40 horas, o valor será proporcional.
Essa gratificação será paga apenas enquanto estiver no exercício da função e não será incorporada ao salário nem levada para a aposentadoria.