Protesto contra fechamento de turmas

Protesto contra fechamento de turmas

Protesto contra o fechamento de turmas

Fechamento de turmas em anos iniciais e finais do Ensino Fundamental mobiliza comunidades escolares

Correio do Povo

 


Representantes de pelo menos 22 comunidades escolares protestaram
Foto : Christofer Dalla Lana / Especial / CP

 

 

O ato foi considerado positivo pela diretora do 39° Núcleo do Cpers, Neiva Lazzarotto. Conforme a dirigente, uma reunião com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) foi agendada pela presidente do Cpers, Rosane Zan, para o dia 3 de dezembro.

O Cpers/Sindicato e entidades realizaram ontem (25/11) manifestação contra o fim da oferta de matrículas nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental em escolas das redes estadual e municipal de Porto Alegre. O ato público foi organizado pelos 38° e 39° núcleos do Cpers, pela Associação dos Trabalhadores em Educação do Município de Porto Alegre (Atempa) e pelo Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa).

Ao todo, representantes de pelo menos 22 comunidades escolares participaram da mobilização, que começou em frente ao Palácio Piratini, por volta das 9h. E, na sequência, o grupo caminhou pelas ruas centrais da Capital até o Centro Administrativo Municipal (CAM).

 

 
Caminhada pelo Centro : professores e comunidades escolares em defesa da manutenção de turmas de Ensino Fundamental em escolas estaduais e municipais de POA Caminhada pelo Centro : professores e comunidades escolares em defesa da manutenção de turmas de Ensino Fundamental em escolas estaduais e municipais de POA | Foto: Carmelito Bifano / Especial / CP 

 

 

Neiva revelou ainda que mães e representantes da Atempa dialogaram com o Secretário Geral de Governo André Coronel. E que ela teria sinalizado que o município ainda não tem decisão sobre o assunto.

O ato se opõe ao fechamento de 21 turmas do 1° ano do Ensino Fundamental em escolas estaduais; e em 12 turmas de 6° ano do Fundamental em escolas municipais. A decisão foi tomada de forma conjunta pelas secretarias de Educação do Estado (Seduc) e de Porto Alegre (Smed), para aplicação a partir de 2026.

A 1ª Coordenadoria de Educação (CRE) informa que o número de escolas estaduais que aplicarão a medida já desceu para nove. E a Smed afirma que avalia a situação.

Sofia Cavedon, vice-presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do RS (ALRS), alerta para possíveis impactos desta proposta. "Fazer escolas incompletas é abrir vazios de atendimento. Vai faltar vagas no 1º ano, com crianças sendo colocadas longe de suas comunidades, e também a partir do 6º ano, pela falta de continuidade no território”, destaca

 FONTE:

https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/ensino/protesto-contra-o-fechamento-de-turmas-1.1670364




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