Reajuste será integral para 75% dos professores estaduais aposentados
Piratini diz que maioria já absorveu o impacto da reforma administrativa com os sucessivos aumentos
Rosane de Oliveira
Na última semana, evento do governo do Estado no Araújo Vianna empossou os novos diretores da rede estadual. Mauricio Tonetto / Palácio Piratini / Divulgação
O aumento de 6,27% do piso salarial do magistério contemplará praticamente todos os professores em atividade e 75% dos inativos. Desde a reforma administrativa, os professores aposentados reclamavam que seu poder aquisitivo estava sendo corroído pela inflação, porque não recebiam os mesmos índices de correção dos professores em atividade. Esse era, de fato, um dos principais efeitos da reforma, já que vantagens incorporadas ao salário foram transformadas em “parcela de irredutibilidade” e ficaram congeladas.
O governo explica que os sucessivos reajustes garantidos ano após ano desde 2019 foram consumindo a parcela de irredutibilidade e cada vez mais inativos passam a receber integralmente os reajustes.
Os professores aposentados que não terão qualquer reajuste neste ano ainda formam um contingente numeroso. São 18.491 vínculos, o que não quer dizer o mesmo número de CPF, porque boa parte dos professores tem ou teve dois contratos. Esses vínculos com reajuste inferior a 0,1% representam 12,33% do total. Para 70.074 vínculos inativos o reajuste irá de 6,1% a 6,27%.
Entre os professores em atividade, somente 13 terão reajuste abaixo de 6,1%. Os outros 56.882 terão o subsídio corrigido entre 6,1% e 6,27%. Hoje, o Rio Grande do Sul tem 56.895 vínculos ativos e 93.024 inativos.