Salário, antiga reivindicação

Salário, antiga reivindicação

Os salários são antigas reivindicações dos professores brasileiros.

Por Cícero Barros.  abril 03, 2019

Muitas lutas para todos os trabalhadores em edução garantirem seus direitos.

 

Esse Cem Reais simboliza reajuste salarial para os professores.

Esse ano a educação a nível nacional promete muitos debates e movimentos através das centrais sindicais representantes dos educadores para cobrarem de quem vigia o pagamento salarial dos mestres. Esse ano o piso salarial dos professores vai ter reajuste e muitos governantes e prefeitos nesse país irão se unirem para não pagarem esse pequeno aumento para os bravos educadores.

Uma das principais lutas dos trabalhadores da educação brasileira, é o cumprimento da Lei Federal do Piso do Magistério, promulgada em 2008. A Lei 11.738/08, que ainda não é respeitada por 07 estados brasileiros. E outros 14 estados não cumprem integralmente a lei, o que inclui a hora-atividade, que deve representar no mínimo 1/3 da jornada de trabalho do professor.

O governo federal reajustou a piso salarial do magistério.

Apenas o ano iniciou e as antigas e justas reivindicações salariais dos professores do Brasil chegaram à mesma velocidade do tempo. O piso salarial do magistério foi reajustado para R$ 2.557,74, a partir de 1º de janeiro de 2019. O reajuste foi de 4,17%, conforme determinação do artigo 5º da Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008.

O Ministério da Educação confirmou que o novo piso salarial dos professores terá aumento de 4,17% a partir de janeiro de 2019.Isto após muitas discussões e portarias e cálculos intermináveis chegaram a esse denominador comum para o salário dos professores, que por dignidade deveria sem bem mais do que o governo e ministros decidiram.

Governadores e prefeitos irá entearem na justiça para não pagarem esse reajuste aos professores.

 

A educação brasileira e seus problemas.

Muitas prefeituras e Estados brasileiros vão procurar inúmeros argumentos falaciosos para não pagarem esse valor salarial definido pela lei do piso. No convencimento forçando a opinião pública acreditar que o pagamento e esse aumento aos trabalhadores da educação vai prejudicar outros serviços à comunidade. Certamente muitos desses fora da lei entrará na justiça para evitar pagar esse reajuste salarial e a justiça como sempre os atenderá. É triste isso, mas os governantes do Brasil fazem de tudo para desmotivar e desvalorizar os professores é uma vergonha nacional e para o mundo.

Porquanto, se fosse para quaisquer outras atividades que não tenham nada a ver com a educação, tudo ficaria no silêncio sepulcral. Absolutamente não haveria gritos e lamentações, se pagaria tudo na maior normalidade e tranquilidade dos cofres públicos. Cofres esses abastecidos simultaneamente através dos pesados impostos dos cidadãos brasileiros, que tem a mais pesada carga tributária do mundo, pouco revertido a seu benefício via serviços públicos.

A educação nesse país nunca foi e nunca será prioridade.

Mais uma vez fica comprovado que a educação nesse país nunca foi e nunca será prioridade. A lei do Piso Salarial Nacional do Magistério aprovado pelo então Presidente Luís Inácio da Silva em 2008. Até hoje tem muitos municípios e Estados do Brasil, que nunca cumpriram esta lei federal, que é fundamental para os professores, terem pelo menos um referencial do salário dos docentes a nível nacional. Isto não significa que os docentes estão contentes com esse salário ou estão bem felizes e tranquilos. 

O Professor para estar apto a assumir a uma sala de aula percorre um longo e íngreme caminho. Faz altíssimo investimento na sua formação sem muita perspectiva de uma satisfação financeira e profissional em fim de carreira, quando chega se aposentar; muitos adoecem por quer trabalham em excesso na educação. Tudo causa da violência crescente nas escolas públicas, está se tornando um trabalho insalubre. Juntando-se a outros fatores que levam a um rápido processo de desgastes, estresse, depressão e outras doenças geradas na profissão do magistério, muitos mestres são aposentados por invalidez.

Os professores terminam o curso de habilitação profissional, mas saem endividados com a instituição de ensino superior.

Muitos não conseguem pagar as prestações do curso que contraíram   na universidade ou faculdade. Muitos se formam saem endividados com a instituição de ensino superior e vão trabalhar para quitar as parcelas em aberto e sobreviver com esse salário que parece ser exorbitante para muitos da nossa sociedade e principalmente para chefes do poder executivo ou do governo do Estado. Lamentáveis aqueles que desconhecem o sofrimento dos professores que estão passando para sobreviverem.

Lamentavelmente o RS é uma vergonha para o Brasil na questão da educação.

 

A lei n° 11.738/16/07/2008

O Estado do Rio Grande do Sul é um péssimo exemplo para a educação, O Ex-Governador José Ivo Sartori pagou pessimamente mal os seus professores e funcionários das escolas. Hoje o governo gaúcho, é mais um fora da lei e faz parte daqueles cinco governadores dos Estados do Brasil que até agora não cumpriram com a lei n°11.738, a lei dopiso.  O atual governador Eduardo Figueiredo Cavalheiro Leite (PSDB) continua com a mesma política perversa de congelamento, parcelamento e atrasos salariais dos trabalhadores em educação e de todo o funcionalismo público gaúcho é uma vergonha. Já são mais de quatro anos de reajuste zero, um deboche desses governos para com os servidores públicos.

Segundo a Lei do piso nenhum professor do Brasil trabalhando 40 horas semanais poderá receber menos que prever na lei que é de R$ 2.557,74. Simplesmente o governador do RS está pagando aos trabalhadores em educação um valor pífio de básico para quem tem nível 5 iniciantes o valor de R$ 1.227,67 por 20 horas semanais.  O pior o é que o governo ainda tem a capacidade deparcelar esse vencimento salarial de fome.  Sabemos que qualquer outro profissional ganha superior a esse valor e todos deve trabalhar e receber um salário digno e justo pelos seus esforços. Nunca deve se esquecer de que todos os profissionais passaram pela orientação de um educador.   

Uma nação desenvolvida valoriza os seus profissionais da educação proporcionando um salário digno que venha criar condições de qualidade de vida e consequentemente promover com seus discípulos uma educação de qualidade.

É fundamental a participação dos educadores no seu sindicato para fortalecer as lutas e as reivindicações.

 

A imagem diz: nossas lutas!

Portanto esse ano mais uma vez todos os educadores desse Brasil continental devem seguir as orientações de seus sindicatos e da central sindical que luta para garantir os direitos dos seus filiados. 

Os mestres devem ter consciência de que seus direitos a serem respeitados, quando todos forem à luta, organizada por seus sindicatos e a participação precisa ser intensa de todos os educadores desse país nos debates e movimentos de pressão. 

Não adianta trabalhar e não participarem das deliberações das assembleias promovidas por suas entidades representativas frente aos poderes que cuidam da educação nesse Brasil.

 

https://www.analiseagora.com/2013/01/antigas-reivindicacoes-dos-docentes-do.html?spref=fb&fbclid=IwAR1BqfWXb38DDiE30RDc-J7w4G3zSZeoFsfhWMmkzEe4enSj0yzsByRdHCU 




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