Senhora Curie

Senhora Curie

"Senhora Curie, como é viver ao lado de um gênio?"

... a resposta:

"Não sei. Pergunte ao meu marido!"

 

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7 de novembro.

Dia do nascimento de Marie Curie.

Maria Salomea Sklodowska nasceu em 1867 na cidade de Varsóvia, na Polônia.

Em qualquer outra família, Maria e suas três irmãs mais velhas teriam sido criadas para serem boas esposas, mas não foi o caso: os Sklodowska lutaram para que as quatro filhas tivessem as mesmas oportunidades acadêmicas que seu único filho homem.

Os esforços tiveram resultados: décadas depois, Maria — que mudou seu nome para Marie ao se mudar para a França — se tornou uma das pioneiras nos estudos relacionados à radioatividade.

Perdemos esta incrível cientista no dia 4 de julho de 1934, mas fomos privilegiados com os diversos conhecimentos e descobertas que ela nos deixou.

Marie Curie foi um gênio da ciência quando as oportunidades para as mulheres, especialmente na academia, eram escassas.

Apesar de ter terminado o colegial quando tinha apenas 15 anos, Marie não conseguiu estudar na Universidade de Varsóvia, na Polônia, porque a instituição não aceitava estudantes do sexo feminino.

Aos 17 anos, ela se mudou para Paris para estudar física na Universidade Paris-Sorbonne.

Marie optou por morar em um apartamento péssimo, mas que era próximo da universidade, de forma que pudesse ter mais tempo para estudar.

Ela vivia sem dinheiro, e por muito tempo sobreviveu de pão e chá.

Marie colheu os frutos do esforço: ela foi uma das melhores alunas de sua turma, recebeu o diploma em física em 1893 e ganhou uma bolsa para estudar matemática na mesma instituição.

Ao estudar a descoberta da radioatividade espontânea, feita por Henri Becquerel, Marie e seu marido Pierre Curie desenvolveram a teoria da radioatividade.

Marie descobriu que é possível medir a força da radiação do urânio; que a intensidade da radiação é proporcional à quantidade de urânio ou tório no composto e que a habilidade de emitir radiação não depende da disposição dos átomos em uma molécula e sim com o interior do próprio átomo.

Quando percebeu que alguns compostos tinham mais radiação do que o urânio, Marie sugeriu a existência de outro elemento com mais radiação do que o urânio e o tório.

A cientista estava certa: em 1898, ela e Pierre descobriram dois novos elementos radioativos, o rádio (900 vezes mais radioativo que o urânio) e o polônio (400 vezes mais radioativo que o urânio), cujo nome é uma homenagem à Polônia, país de origem de Marie.

A descoberta do rádio e do polônio colaborou para o desenvolvimento dos aparelhos de raio-X. Durante a Primeira Guerra Mundial, Marie foi a campo levando aparelhos portáteis de raio-X para ajudar nos cuidados dos soldados feridos

Em 1903, Marie e Pierre dividiram o Prêmio Nobel de Física com Henri Becquerel pela descoberta da radioatividade.

Nesta ocasião, um repórter perguntou a Marie como seria viver ao lado de um gênio... referindo-se a Pierre Curie. E recebeu aquela resposta ge ni al !

Em 1911, a cientista foi agraciada com o Prêmio Nobel de Química pela descoberta e pelos estudos em torno dos elementos rádio e polônio.

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Marie Curie morreu em 1934, aos 66 anos, em um sanatório em Sancellemoz (Alta Saboia), na França, de anemia aplástica, causada por exposição à radiação durante sua pesquisa científica e seu trabalho radiológico em hospitais de campanha durante a Primeira Guerra Mundial.

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Marie Curie foi a primeira mulher a fazer doutorado na França.

Marie Curie foi a primeira pessoa e única mulher a ter ganhado o Nobel duas vezes em áreas distintas.

Marie Curie superou as barreiras do machismo, foi pioneira, brilhante e inspirou cientistas no mundo todo.

Marie Curie! A mulher que iluminou o mundo!

Deixo uma sugestão de documentário:

O Gênio de Marie Curie – A Mulher que Iluminou o Mundo.

É um documentário de 2013, narrado por Geraldine James (Anne com E) e David Malone, que em 55 minutos nos apresenta a grandiosa vida de Marie Curie.




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