Temporal, falhas do governo Leite

Temporal expõe falhas do governo Leite: CPERS cobra aprovação urgente do PL da emergência climática
Diante da nova tragédia que assola o Rio Grande do Sul desde a última segunda-feira (16), com chuvas intensas que ultrapassam os 100 milímetros em diversas cidades, é urgente reconhecer a gravidade da crise climática que vivemos.
O temporal já provocou mortes, deixou milhares de pessoas desabrigadas ou em abrigos improvisados, causou bloqueios de estradas, destruição de pontes, alagamentos e a suspensão de aulas em vários municípios. Segundo a Defesa Civil, duas pessoas morreram, uma está desaparecida, mil estão em abrigos e 1,3 mil estão desalojadas. Ao todo, 51 municípios relataram danos significativos causados pela chuva.
Esse cenário de devastação, infelizmente, não é isolado — ele se repete com frequência cada vez maior e intensidade crescente, diante do descaso e omissão do governo Eduardo Leite (PSD). Por isso, torna-se inadiável a adoção de medidas concretas e permanentes para enfrentar a emergência climática no estado.
Nesse contexto, o CPERS, através do seu Departamento de Sustentabilidade, vem a público manifestar apoio ao Projeto de Lei 23/2023, de autoria do deputado Matheus Gomes (PSOL), que reconhece o Rio Grande do Sul em estado permanente de emergência climática, estabelece metas para zerar a emissão de gases de efeito estufa e cria o Plano de Resposta à Emergência Climática.
Diante da tragédia ambiental e humanitária que assola o povo gaúcho, não é possível aceitar a inércia de Eduardo Leite (PSD). A omissão e a falta de políticas efetivas de enfrentamento à crise climática têm agravado os impactos dos eventos extremos, comprometendo vidas, comunidades inteiras, o futuro da educação pública e a dignidade de milhares de trabalhadoras e trabalhadores.
O PL em questão tramita há quase dois anos na Assembleia Legislativa (ALRS) e precisa ser aprovado com urgência. Sua aprovação representará um passo fundamental para a construção de políticas públicas sérias e permanentes de prevenção, mitigação e adaptação aos efeitos das mudanças climáticas.
Reiteramos: não se trata de uma escolha, mas de uma necessidade histórica e urgente. A vida das populações mais vulneráveis, das educadoras(es), das(os) estudantes e de toda a sociedade depende de ações firmes e imediatas.
É hora de agir com seriedade, responsabilidade e compromisso com a vida. Por isso, cobramos das deputadas e deputados da ALRS e do governo Eduardo Leite (PSD) a aprovação imediata deste projeto. A educação pública, comprometida com a formação crítica e cidadã, não se cala diante da destruição ambiental nem da omissão institucional.
Reforçamos o chamado à categoria e à população para que apoiem essa iniciativa fundamental. Assinem e compartilhem a petição no site emergenciaclimaticaja.com e pressionem suas(seus) representantes!
É hora de ouvir a ciência (institutos de pesquisa e universidades gaúchas), a sociedade civil e os movimentos sociais. Estado de emergência climática permanente já! Pela vida, pela educação, pelo futuro do RS!
FONTE:
Guaíba entrando na cidade. A cidade a mercê das águas novamente . Mas temos a tecnologia do Chapéu de Palha Summit, trazida pelo prefeito direto da Holanda, em uma viagem com tudo pago pelos pagadores de impostos porto-alegrenses. Mais de 300 mil foi o custo!