Para garantir a inclusão, é preciso primeiro entender do que se trata. Será que as crianças, por exemplo, sabem o que é a síndrome de Down? Para aquelas que não sabem, como devemos explicar?

Um vídeo do canal no YouTube Fafá Conta Histórias resolveu ajudar nessa missão. “O que nos diferencia ou iguala uns aos outros”, é uma das referências que a youtuber usa para explicar o que são cromossomos, por exemplo.

Ao demonstrar de forma simples, Fafá ainda aproveita para dar um recado importante: que a síndrome de Down não é uma doença, portanto, “não se pega no ar, no abraço, ou num espirro”. Essa mensagem é importante para que as crianças eliminem qualquer preconceito.

Por meio de gestos e usando como exemplo um amigo que tem síndrome de Down, ela explica também algumas características que os indivíduos com essa condição apresentam, como os olhos mais puxados e a pele mais elástica, por exemplo.

“Eles também podem precisar de um tempo a mais para começar a falar ou andar. De repente você tem um amigo com síndrome de Down na sua turma, que ainda não fala. Tudo bem! Cada um tem um tempo diferente para aprender as coisas” – completa a youtuber.

Fafá convida ainda os pequenos a ajudarem no desenvolvimento de colegas com a síndrome. Ela diz que essas crianças podem precisar da ajuda de terapeutas, professores e dos colegas. Elas precisam de compreensão e carinho.

O vídeo ressalta que portadores da síndrome de Down “devem ir à escola como qualquer outra criança e adolescente”. Vamos ensinar o respeito às diferenças já na infância, assim, formamos cidadãos mais conscientes e humanos.

Assista!

21 de Março – Dia Internacional da síndrome de Down

A data é celebrada em 21 de março em virtude de a síndrome ser causada por uma falha no processo de divisão celular do embrião: em vez de se dividir e formar um par, o cromossomo “21” aparece com três exemplares em pessoas com a síndrome.

Oficialmente estabelecida em 2006, pela Down Syndrome International, e amplamente divulgada, essa data tem por finalidade dar visibilidade ao tema, reduzindo a origem do preconceito, que é a falta de informação correta.

Em outras palavras, combater o “mito” que teima em transformar uma diferença num rótulo, numa sociedade cada vez mais sem tempo, sensibilidade ou paciência para o “diferente”.

Tire suas dúvidas sobre a síndrome de Down:

10 coisas que você precisa saber sobre síndrome de Down