A central do Golpe

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A CENTRAL DO GOLPE

 

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"O “pai do tenente-coronel CID”, de quem o jornalismo esqueceu… está assinalado em amarelo nesta foto👇

É o retrato oficial (disponível no site do Exército) da 304ª Reunião do Alto Comando do Exército (RACE) de fevereiro de 2016. Dias depois dela, o deputado Bolsonaro expelia aquele voto ignominioso, em nome do “Exército de Caxias”, na sessão de admissibilidade do impeachment de @dilmabr

O único deputado que teve uma reação à altura daquilo foi @jeanwyllys_real

Eu estava em Brasília, recém chegado de missão no exterior de 2 anos. Fiquei chocado com a adesão de meus colegas generais e coronéis àquele projeto político - projeto político desses senhores da foto - que vinha sendo construído desde 2014/15. Projeto que eu percebia à época é que se comprova, HOJE, diante de FATOS escancarados diante de todos nós. É uma pena que jornalismo, academia e política não o percebam nem o interpretem adequadamente.

Em 2020, usei essa [foro da] 304ª RACE como introdução do capítulo “A palavra convence e o exemplo arrasta” no livro “Os militares e a crise brasileira” (Org por @Pontalense53), em que apresentei minha visão sobre a recidiva do protagonismo político de cúpulas hierárquicas das Forças Armadas por intermedio do conceito [metafórico] de “Partido Militar”!

Os 17 generais de Exército presentes nesta foto compõem o Alto Comando do Exército:

- 2 da Turma AMAN 1974 (Etchegoyen e Modesto);

- 4 da Turma AMAN 1975 (Menandro, Mourão, Ferreira, Juarez);

- 4 da Turma AMAN 1976 (Fernando, Campos, Theophilo e Pafiadache);

- 4 da Turma AMAN 1977 (Leal Pujol, Paulo Humberto, Cid e Barcelos), a Turma do capitão Bolsonaro (“Turma 31 de Março”!!!); e

- 1 da Turma AMAN 1973, o comandante do Exército, Gen Villas Bôas.

15 - QUINZE, 90% - dos 17 ocuparam cargos políticos (de confiança) nos governos Temer e Bolsonaro. E nem apareceram os Gen Braga Netto, Ramos etc., que só chegariam ao Alto Comando, em substituição desses, a partir de 2017.

Os 15 de 17:

- 1 vice-presidente da República (hoje senador);

- 4 ministros de estado;

- 1 ministro do Superior Tribunal Militar;

- 1 embaixador;

- 3 presidentes de empresas estatais;

- 1 presidente de fundo de pensão estatal;

- 1 secretário de segurança pública SP;

- 1 secretário de saúde DF;

- 2 secretários-executivos ou similares; e somente

- 2 que não exercem funções de características políticas.

Esse é o Partido Militar, que não “existe”!

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(1) Em 2018/19, o “pai do tenente-coronel Cid”, à época da nomeação de seu filho para o cargo de ajudante de ordens de seus colega de Arma (Artilharia) e Turma (AMAN 1977 - “31 de Março”), ocupava a primeira cadeira depois da do Comandante do Exército. Era o mais antigo

(2) a casa que foi alvo da OBA é a do Brasil ou a dos EUA?" 

FONTE:

https://www.facebook.com/francine.tapajos 




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