A dívida liquidou o Rio Grande
A dívida liquidou o Rio Grande! Vote Luciana Genro 50000 por um Estado com mais serviços públicos e não menos
Há exatos 26 anos, no dia 21 de setembro de 1996, a Zero Hora publicou em sua capa que “o Rio Grande liquida a dívida”, celebrando o acordo entre os governos Britto e FHC. Hoje, duas décadas depois, vemos que o que aconteceu foi justamente o contrário: a dívida liquidou o Rio Grande. Nós, do PSOL, sempre afirmamos isso e denunciamos a lógica da dívida pública desde a fundação do nosso partido. A auditoria e suspensão dos pagamentos são bandeiras históricas de Luciana Genro e do PSOL!
A dívida era de R$ 9 bilhões quando foi contratada em 1996, no acordo entre Britto e FHC, festejado pela imprensa. Desde então, já pagamos R$ 37 bilhões e ainda devemos R$ 70 bilhões. É uma conta que não fecha e nunca vai fechar, pois essa dívida existe para drenar recursos dos gaúchos a um punhado de beneficiados que lucram com ela. Os técnicos do TCE já demonstraram que a dívida poderia estar quitada em maio de 2013. Segundo os cálculos, em maio de 2015 o estado já teria um saldo credor junto à União de quase R$ 6 bilhões.
Combater a lógica da dívida pública é central para que possamos ter um estado a serviço da maioria da população. Para que possamos ter mais servidores públicos, e não menos. E isso significa mais professores nas escolas, onde os estudantes não têm aula de português e matemática por falta de profissionais. Significa mais policiais nas ruas, enquanto hoje temos um efetivo abaixo do necessário e muitas cidades do interior quase sem brigadianos ou policiais civis. Significa mais trabalhadores da saúde atendendo à população.
Luciana Genro votou contra a adesão do estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), pacto entre os governos Leite e Bolsonaro onde o Rio Grande do Sul abriu mão de questionar a dívida no STF e voltou a ter que pagar as parcelas à União. Este acordo coloca os gaúchos de joelhos para Brasília, dependendo de aprovação externa para gerir o próprio orçamento. E ainda traz consigo o teto de gastos, congelando as despesas de custeio e pessoal pelos próximos 10 anos (2022-2031) e as de investimento por pelo menos 4 anos.
Para que fique muito claro: mesmo que haja aumento de receita no estado, não será possível promover qualquer aumento real de despesas. É um garrote nas contas públicas! A sociedade terá MENOS POLICIAIS E PROFESSORES, pois o teto de gastos proíbe concessão de aumento salarial, criação de cargos e realização de concursos para novas contratações.
Luciana Genro e o PSOL defendem um outro modelo econômico para o estado, que passa pela auditoria e suspensão da dívida pública, pelo fim das isenções fiscais bilionárias às grandes empresas, pela taxação das heranças milionárias e isenção das pequenas, pela taxação dos artigos de luxo (como jatinhos e iates), pelo combate à sonegação, pela luta para recompor as perdas da Lei Kandir, pelo combate à devastação ambiental e ao latifúndio, com incentivo à agricultura familiar, por um plano de obras públicas que gere empregos e recupere a infraestrutura e pela valorização de todos os servidores públicos, com concursos e combate ao déficit de policiais, professores, fiscais, trabalhadores da saúde e de todas as áreas.
copiado do facebook