A escola pública agoniza!
A escola pública agoniza!
Temos afirmado que a pandemia colocou a “cru” os problemas há muito existentes na educação brasileira.
Falta de investimento, formação ineficiente para as(os) educadoras(es) em grande parte das universidades, EAD, infraestrutura sucateada, ataques às gestões democráticas e descaso com a aprendizagem das(os) estudantes são as marcas das políticas dos governos ultraliberais.
O nosso estado, governado por Eduardo Leite, o “bom moço do mercado”, tenta entregar o patrimônio público para a iniciativa privada e livrar o mesmo dos compromissos sociais.
Ignorou que a categoria e as(os) alunas(os), na sua esmagadora maioria, não tinha condições para participar das “aulas remotas”. As(os) educadoras(es), com os salários congelados e os direitos atacados, foram obrigadas(os) a custear a sua própria ferramenta de trabalho. Já o número das(os) estudantes que estão a margem deste processo é assustador.
É emocionante o esforço das escolas em imprimir conteúdos, buscar o contato com as famílias, distribuir cestas básicas e tentar, a todo custo, impedir a exclusão de milhares de crianças e jovens da escola e do direito de aprender.
Mas, como se não bastasse, o governo se utiliza desta situação de abandono dos mais vulneráveis para diminuir o que chama dos custos do estado.
Fecha turmas e escolas, repassa responsabilidades para os municípios e vai encolhendo os “postos de trabalho”, diminuindo horas de contratadas(os) e terceirizando os serviços escolares.
Precisamos denunciar Eduardo Leite, nos organizarmos para lutar, reconstruir pontes com a comunidade escolar e a juventude para enfrentarmos e derrotarmos este governo.
De Salvar A Escola Pública
Eduardo Leite, o bom moço do Mercado
Um falso debate, que muitas vezes ocorre no meio sindical e confunde a base das categorias, é de que existem direções que sabem dialogar (negociar) e outras que não sabem.
Na verdade, a vertente da conciliação de classes é sempre muito eficiente para ganhar eleições e, ao dirigir os sindicatos, cumpre o papel de apaziguar os ânimos para que a base siga tendo ilusões de que basta pedir com “jeitinho e educação” que o patrão atende.
No caso específico de Eduardo Leite, é inacreditável que o movimento sindical, social, centrais sindicais e partidos políticos, até este momento, não tenham sequer tentado desmascarar a verdadeira face deste ultraliberal do PSDB.
A imagem que Latuff nos apresenta com seu talento, nesta charge, contempla a nossa indignação e, por certo, mostra exatamente a serviço de que projeto Leite está.
Queremos contribuir, na luta e no debate, para que este jovem político não possa se constituir no “novo da velha política”.