A escola pública agoniza!
A escola pública agoniza!
Temos afirmado que a pandemia colocou a “cru” os problemas há muito existentes na educação brasileira.
Falta de investimento, formação ineficiente para as(os) educadoras(es) em grande parte das universidades, EAD, infraestrutura sucateada, ataques às gestões democráticas e descaso com a aprendizagem das(os) estudantes são as marcas das políticas dos governos ultraliberais.
O nosso estado, governado por Eduardo Leite, o “bom moço do mercado”, tenta entregar o patrimônio público para a iniciativa privada e livrar o mesmo dos compromissos sociais.
Ignorou que a categoria e as(os) alunas(os), na sua esmagadora maioria, não tinha condições para participar das “aulas remotas”. As(os) educadoras(es), com os salários congelados e os direitos atacados, foram obrigadas(os) a custear a sua própria ferramenta de trabalho. Já o número das(os) estudantes que estão a margem deste processo é assustador.
É emocionante o esforço das escolas em imprimir conteúdos, buscar o contato com as famílias, distribuir cestas básicas e tentar, a todo custo, impedir a exclusão de milhares de crianças e jovens da escola e do direito de aprender.
Mas, como se não bastasse, o governo se utiliza desta situação de abandono dos mais vulneráveis para diminuir o que chama dos custos do estado.
Fecha turmas e escolas, repassa responsabilidades para os municípios e vai encolhendo os “postos de trabalho”, diminuindo horas de contratadas(os) e terceirizando os serviços escolares.
Precisamos denunciar Eduardo Leite, nos organizarmos para lutar, reconstruir pontes com a comunidade escolar e a juventude para enfrentarmos e derrotarmos este governo. 
https://www.facebook.com/salvaraescolapublica
Leite massacra as(os) Educadoras(es)
Uma semana de intensa propaganda nos grandes meios de comunicação falando sobre a importância da educação.
Mas nada relacionado à valorização das(os) que são essenciais para este processo, as(os) professoras(es) e funcionárias(os) das escolas.
Pelo Brasil afora, nossa profissão está sendo desconstituída. Os salários arrochados, cargas horárias desumanas, perdas de direitos, sem contar a jornada tripla durante a pandemia.
As(os) trabalhadoras(es) em educação transformaram as suas casas em salas de aula e, como se não bastasse, a abertura das escolas está obrigando as(os) estudantes e professoras(es) à adaptação ao ensino híbrido.
No RS, de forma descarada, o governador e a sua turma estão antecipando a Reforma do Ensino Médio, mentindo que o aumento da carga horária de Português e Matemática são para amenizar os efeitos da aprendizagem precária através das aulas remotas.
Leite e tantos outros governadores, alinhados com a política de Bolsonaro e dos empresários, não estão preocupados com a educação das(os) filhas(os) da classe trabalhadora. Por isso devemos enfrentá-los, e não semear ilusões de que, com diálogo, nossas reivindicações serão atendidas.
Precisamos acreditar nas nossas próprias forças e retomar a luta contra os inimigos da educação. A política de conciliação só trará mais derrotas para a nossa categoria.
