A ilegítima dívida pública
Dívida pública aumenta e chega a 3,75 trilhões de reais
A ilegítima e fraudulenta dívida pública subiu 1,01% em junho, atingindo um gasto já de 3,754 trilhões de reais.
Redação quarta-feira 25 de julho
A ilegítima e fraudulenta dívida pública subiu 1,01% em junho, atingindo um gasto já de 3,754 trilhões de reais. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo Tesouro Nacional. No mês de maio o estoque estava em 3,716 trilhões de reais. O novo reajuste de juros foi de 38,04 bilhões de reais em junho.
O cálculo da dívida pública inclui a interna e a externa. A interna subiu 0,94% e fechou em 3,607 trilhões de reais. Já a externa subiu 2,67%, somando 146,79 bilhões de reais no mês de junho. Mesmo os estrangeiros terem diminuído sua participação na dívida, eles ainda tem uma grande fatia dela, pois teve um aumento do número de papéis esses investidores. Em maio o estoque com títulos estrangeiros estava em 427,36 bilhões de reais.
Como já havíamos falado aqui pelo Esquerda Diário, Não importa quanto pague, a dívida pública sempre aumenta. Em apenas um toda dívida pública federal teve um acréscimo de 3,75 trilhões de gastos aos cofres públicos e vai tudo isso ao lucro dos grandes banqueiros, principalmente os estrangeiros que mesmo que diminui um pouco, são os que detêm boa parte da fatia dessa dívida.
Uma série de medidas são implementadas neste sentido, como é, por exemplo, a Lei de Responsabilidade Fiscal, que diminui radicalmente os gastos do governo em saúde e educação para reservar uma fatia gigantesca do orçamento para o pagamento da dívida pública. São ataques e medidas que todos os governos implementaram para garantir o pagamento da dívida, como foi nos anos de governo do PT, e se que se aprofundou com o golpe institucional a serviço do imperialismo.
Reforma Trabalhista, a Lei do Teto dos Gastos e a terceirização irrestrita, são alguns dos ataques aos direitos dos trabalhadores, adotados pelo governo para que a dívida siga sendo paga tranquilamente, garantindo os interesses imperialistas e do capital financeiro e descarregando nas costas do povo a dívida ilegítima.
Segue em vista da burguesia pela via de grande parte dos presidenciáveis a Reforma da Previdência e outros ajustes e ataques contra a população, que garanta que a dívida pública siga sendo garantida, mesmo com alta.
Para combater e impedir os ataques é necessário uma enorme mobilização dos trabalhadores e população em geral, com independência de classe, que questione profundamente esse roubo escancarado do dinheiro público, e que passe aos verdadeiros responsáveis, os capitalistas, a tarefa de pagarem pela crise, uma crise que não é nossa.
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