Acesso a todos documentos

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DEFESAS TIVERAM ACESSO A TODOS OS DOCUMENTOS, DIZ CÁRMEN LÚCIA AO REJEITAR QUESTIONAMENTOS

**Por João Guató – Pasquim Cuiabano
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Brasília ferveu mais uma vez no plenário do Supremo. A mineira Cármen Lúcia, de voz mansa e firme, rebateu as queixas dos advogados da tropa bolsonarista, que tentavam empurrar o julgamento para o limbo das nulidades. “De tudo que se tem apresentado não consta nenhum prejuízo”, afirmou, como quem coloca ponto final numa prosa atravessada.

As preliminares rejeitadas

Os advogados dos réus insistiram em três chaves:

1. A nulidade da delação de Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens que abriu o cofre das memórias golpistas.

2. O suposto cerceamento de defesa, alegando falta de tempo e excesso de papelório.

3. A competência do STF ou da Primeira Turma, como se fosse um jogo de tabuleiro onde mover a peça mudasse o destino.

Cármen Lúcia foi categórica: não houve prejuízo, não faltou documento, não faltou prazo. “Estou, portanto, rejeitando essa preliminar tanto de cerceamento de defesa por limitação de tempo ou de acesso e excesso de informação e de prazo razoável”, concluiu.

Divergência com Fux

Na véspera, o ministro Luiz Fux havia acatado parte das preliminares, abrindo uma janela para os advogados respirarem. Mas a ministra fechou a cortina: a pressa não foi descuido, e sim prioridade. A corte não poderia deixar o tempo corroer a memória de um golpe tão fresco.

O simbolismo da fala

Entrelinhas, a ministra recitou a lição que ecoa pelos corredores da Justiça: o processo não pode ser transformado em teatro para adiar o inevitável. Com uma fleuma mineira e ironia discreta, sustentou que o STF não nega voz às defesas — mas também não se curva ao discurso de que a abundância de provas é, paradoxalmente, uma injustiça.

FONTE:

https://www.facebook.com/groups/721086816337312/user/1735223235?locale=pt_BR 




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