Agilizar vacinação das crianças

Agilizar vacinação das crianças

 

Para um ano letivo mais seguro é preciso agilizar a vacinação das crianças

“É um direito das crianças e das famílias e um dever do Estado. A situação do contágio das crianças é uma realidade que apareceu ao longo da pandemia e que já se mostra muito preocupante”, frisa o 1º vice-presidente do CPERS, Alex Saratt.

 

 

Diante da transmissão e avanço da variante Ômicron, existe uma preocupação com seu maior poder de transmissão, especialmente, em indivíduos não vacinados, o que faz das crianças abaixo de 12 anos um grande alvo dessa e possivelmente de outras variantes.

Segundo nota técnica divulgada pela Fiocruz, embora as crianças adoeçam menos por Covid-19 e desenvolvam com menos frequência formas graves da doença, elas transmitem o vírus na comunidade escolar e também fora dela. A vacinação de crianças é, portanto, uma ferramenta essencial para garantir a continuidade de oferta da escola na forma presencial e fundamental para o maior controle da pandemia.

O sindicato acompanha com preocupação, desde o início da pandemia, as condições sanitárias e epidemiológicas, principalmente nas escolas. Como faz desde os primeiros casos, a entidade ressalta a importância de o Executivo estadual acompanhar com responsabilidade a situação, que pelo cenário atual demonstra tendência de um novo pico, e agir de forma eficaz para frear a disseminação do vírus.

 

“O governo deveria chamar os agentes públicos e sociais envolvidos e interessados para tratar do problema de uma maneira global e coletiva. E não tomando medidas voltadas exclusivamente aos seus interesses e sem diálogo com a sociedade”, observa Saratt.

Confira abaixo as informações sobre a vacinação em Porto Alegre. No interior do Estado, as prefeituras informarão os locais por meio de seus sites e redes sociais.

 

Quem pode se vacinar a partir desta quarta-feira (19):

Em Porto Alegre, crianças de dez a 11 anos (na capital) com comorbidades – como diabetes, hipertensão, imunodeficiência e asma – ou alguma deficiência permanente, e crianças indígenas e quilombolas de cinco a 11 anos.

– Asma

– Pneumopatias

– Doenças neurológicas

– Obesidade

– Imunodeficiência

– Doenças cardiovasculares

– Neoplasias

– Doenças hematológicas

– Diabetes mellitus

– Síndrome de Down

– Doenças renais crônicas

– Doenças hepáticas 

Na capital, serão sete unidades de saúde, que atenderão das 8h às 17h:

– Unidade de Saúde Chácara da Fumaça: Martim Félix Berta, 2.432 – Mário Quintana

– Centro de Saúde IAPI: Rua Três de Abril, 90 – Passo d’Areia

– Clínica da Família José Mauro Ceratti Lopes: Avenida João Antônio Silveira, 3.300 – Restinga

– Unidade de Saúde Moab Caldas: Avenida Moab Caldas, 400 – Santa Tereza

– Unidade de Saúde Nova Brasília: Rua Vieira da Silva, 1.016 – Sarandi

– Unidade de Saúde Santa Marta: Rua Capitão Montanha, 27 – 1° andar – Centro Histórico

– Unidade de Saúde Santo Alfredo: Rua Santo Alfredo, 37 – São José

Como será realizada a vacinação:

A aplicação ocorrerá em sala exclusiva, com espaço para recepção de crianças e responsáveis, que deverão permanecer no local por 20 minutos.  Os pais ou responsáveis devem acompanhar a administração. Caso os pais estejam ausentes, será necessário que quem estiver com a criança apresente autorização por escrito. Também será preciso apresentar documento de identidade da criança e do familiar ou responsável. Para comprovar a comorbidade da criança, é preciso apresentar atestado, receita de medicamento ou algum comprovante que confirme a condição.

Intervalo:

O intervalo das doses deve ser de oito semanas.

Vacinação das demais faixas etárias:

Ainda não há data definida para o início da vacinação da população geral desta faixa etária, mas a expectativa da Secretaria Estadual da Saúde (SES) é a de que a imunização de crianças de 11 anos comece ainda em janeiro.

Em fevereiro, deverá iniciar a vacinação dos meninos e meninas de dez e nove anos e, em março, de quem tem oito anos. O restante das idades dependerá do anúncio de entrega de novos lotes de vacinas por parte do Ministério da Saúde.

 

https://cpers.com.br/para-um-ano-letivo-mais-seguro-e-preciso-agilizar-a-vacinacao-das-criancas/ 




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