Ano letivo de 2021 começa

Ano letivo de 2021 começa

Ano letivo de 2021 começa em 8 de março nas escolas da rede estadual gaúcha

Secretaria da Educação deu prazo até 31 de janeiro para colégios concluírem o ano letivo de 2020

por Rádio Guaíba     07/01/2021 



A Secretaria da Educação definiu o calendário escolar de 2021 para a rede estadual de ensino no Rio Grande do Sul. De acordo com a pasta, o início do ano letivo será dividido em três datas e de forma híbrida, ou seja, com aulas presenciais e remotas. Em 8 de março, as aulas começam para os alunos do Ensino Fundamental 1 (1º ao 5º ano). No dia 11 do mesmo mês iniciam as atividades escolares para estudantes do 6° ao 9° ano. E no dia 15 de março, para alunos do Ensino Médio e Técnico.

O secretário Estadual da Educação, Faisal Karam, explica que as escolas deverão trabalhar com ocupação de 50% das salas, sempre respeitando os procedimentos sanitários, como distanciamento, uso de máscara e utilização de álcool em gel. As atividades com os demais alunos será realizada de forma online. Caberá às instituições e coordenadorias regionais definirem como serão essas atividades e a divisão do atendimento aos alunos. “Nós vamos voltar agora em 2021, a partir de março, levando em conta todos os protocolos, materiais de higiene e recursos humanos que cada escola tiver. Nós não temos mais como viver mais um ano sem atividades presenciais”, afirma.

Conforme o secretário, todas as 2.477 escolas estaduais estão aptas a retornar às atividades e atender os alunos. Também neste ano o governo irá manter a contratação de temporários e terceirizados para realizar o serviço de limpeza e higienização das escolas, além da substituição eventual de professores. O investimento estimado é de R$ 270 milhões incluindo compra de materiais, serviços e equipamentos.

Ainda segundo o governo do Estado, os colégios têm até 31 de janeiro para concluir o ano letivo de 2020. A orientação é que os professores repassem relatórios às coordenadorias regionais apontando os conteúdos oferecidos no ano passado e quais os pontos necessários que deverão ser retomados no início do próximo ano letivo. Os educadores também participarão de uma segunda formação onde a Secretaria irá orientar sobre o uso dos equipamentos tecnológicos disponibilizados e que serão utilizados, principalmente, no ensino à distância no decorrer do ano.

Na avaliação do secretário, a tentativa de retomada das aulas presenciais no final de 2020 foi “tímida e fraca” em decorrência da curva de internações e mortes pela Covid-19. Com a possibilidade de chegada da vacina contra a doença, Faisal Karam espera que o retorno em 2021 seja mais efetivo por parte da comunidade acadêmica pois “a escola em si não gera contaminação”, afirmou.

Questionado sobre o aumento de matrículas para o ano letivo em 2021 e migração de alunos da rede privada para a pública, o secretário disse ser normal devido à crise econômica que muitos pais enfrentam no momento atual. Ele estima que 30 mil alunos migrem do ensino privado para o público neste ano. Na avaliação de Karam, “o grande gargalo será na rede pública municipal”, por conta do fechamento de inúmeras escolas de educação infantil particulares.

 

Definido o calendário escolar de 2021

 

Está definido o calendário escolar de 2021 na rede estadual do Rio Grande do Sul. As aulas começam em 8 de março para os alunos do Ensino Fundamental 1 (1º ao 5º ano). No dia 11, voltam os alunos do 6º ao 9º ano, e, no dia 15, os do Ensino Médio e Técnico. As aulas serão presenciais, com ocupação de 50% das salas, o que exigirá de cada escola a elaboração de um plano de escalonamento

— Já perdemos tempo demais. Não podemos ficar mais tempo com as crianças em casa. Depois de 10 meses, muitos alunos estão desmotivados e precisamos recuperar o tempo perdido — diz o secretário estadual da Educação, Faisal Karam.

Os colégios têm até 31 de janeiro para encerrar o ano letivo de 2020. As escolas terão de encaminhar à Secretaria Estadual da Educação (Seduc) relatórios detalhados do conteúdo oferecido ao longo do ano, nas aulas em modo remoto e da situação dos alunos para que seja possível preparar um plano de recuperação, com foco em português e matemática:

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— Temos de saber quantos alunos não tiveram aula ou não assimilaram os conteúdos para programar a volta em março e oferecer atendimento individual.

O governo contratou professores temporários e serviços terceirizados de limpeza para garantir a higienização adequada das escolas. Faisal garante que só faltarão professores e serventes se as escolas não pedirem. De acordo com o secretário, 98% das escolas já receberam os equipamentos de proteção individual e o material de higiene e limpeza, um investimento de R$ 16,5 milhões, em quantidade suficiente para os primeiros três meses do ano.

Durante o mês de fevereiro, todas as escolas permanecerão fechadas. A Seduc optou por dar férias coletivas aos professores e servidores, que retornarão no início de março para preparar a volta às aulas. Cada colégio definirá como dividir as turmas para que a ocupação das salas de aula seja de no máximo 50%. É possível que uma turma tenha aula presencial em uma semana e remota na outra ou que seja em dias alternados.

Encerradas as matrículas, o Estado contabiliza 103 mil novas inscrições de alunos, mas já começou a receber pedidos de desistência por parte de pais que migraram da rede privada, mas recuperaram o emprego e a renda e decidiram manter os filhos nas escolas de origem.

Os professores só serão dispensados das aulas presenciais se apresentarem atestado médico comprovando que têm alguma comorbidade para a covid-19. Faisal discorda do slogan “escolas fechadas, vidas preservadas” e diz que, com os protocolos adequados, as salas de aula não são focos de contaminação.

— As empresas voltaram ao trabalho, as praias estão lotadas, os hotéis estão lotados, por que só as escolas não poderiam funcionar? — questiona o secretário.

ALIÁS

Além da aprendizagem, um dos motivos para o Estado insistir na volta às aulas antes de ter a vacina é o aumento da violência doméstica contra crianças e idosos.

 

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