Ano letivo perdido?

Ano letivo perdido?

Ano letivo perdido? Não é bem assim: confira propostas que ainda podem transformar o 2020 da educação

Diante dos desafios impostos pela pandemia, educadores conseguiram superar obstáculos e expõem iniciativas para amenizar os problemas e reflexões que o período proporcionou

GUILHERME JUSTINO

 

A ideia de que este foi um ano letivo que se perdeu, especialmente nas escolas de educação básica da rede pública, parece ter se entranhado no imaginário de pais, alunos e até professores, cientes de que os desafios impostos pela pandemia têm cobrado um preço caro dos estudantes, sobretudo os mais carentes. Enquanto escolas particulares, com maior acesso à tecnologia e capacidade de adaptação, apesar de também passarem por percalços, buscaram superar os obstáculos do ensino remoto ainda no primeiro semestre, ainda há jovens de escolas municipais e estaduais que não se viram em condições de manter o aprendizado desejado.

Mas seria 2020, inevitavelmente, um “ano perdido” para alunos da rede pública?

Edí Fassini, diretora de Educação a Distância da Univates, soma sua voz à de muitos educadores que defendem que não, 2020 não pode ser considerado perdido. Houve dificuldades, e muitas, mas houve também aprendizados, que podem se revelar importantes e duradouros para impulsionar o ensino no Brasil.

– Este ano de 2020 ficará na memória de todas as pessoas como um ano de medo, de buscas, de inovações, de experiências absurdamente difíceis de serem descritas. Mas jamais um ano perdido na educação – afirma Edí, que também foi gestora de escolas e de rede pública municipal por 32 anos.

Ela destaca que, para gestores e professores que, apesar dos receios, reagiram e buscaram outras formas de aprender e ensinar, ela destaca que 2020 terá um saldo diferente do planejamento prévio, mas será um ano de muita riqueza de aprendizagens.

– Um ano disruptivo de crenças, de metodologias, de prioridades. De muito desequilíbrio,  mas de muitas novas experiências – avalia a professora.

Recapitulando os desafios deste ano letivo tão atípico, a pesquisadora Maira Mariano, doutora em Letras pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), resume o cenário de incertezas, despreparo e falta de incentivos enfrentado por estudantes e educadores da rede pública de ensino básico:

– Na prática, o que se viu foram professores sem preparo para lidar com as ferramentas digitais, alunos e docentes sem equipamentos como notebook ou celular, acesso à internet banda larga ou mesmo a pacote de dados insuficiente para o acompanhamento das aulas, quadro decorrente da desigualdade social. Naquelas em que foi possível contar com esses recursos, os educadores buscaram alternativas para poder cumprir o planejamento letivo – destaca Maira.

Já dei aula pelo Instagram, pelo Facebook, testei todo tipo de site. Isso porque há alunos meus que não têm acesso liberado à internet, mas as mães têm pacote ilimitado em certas redes sociais. Então lá fui eu.

JANAÍNA BARCELLOSProfessora da rede municipal de Alvorada, na Grande Porto Alegre

Para muitos docentes, que não mediram esforços para se fazer presentes na formação dos alunos mesmo durante o início de um ano tão desafiador para todos, essas alternativas incluíram chegar aos jovens onde quer que eles estivessem.

A professora Janaína Barcellos, que leciona na rede municipal de Alvorada, começou criando um grupo de WhatsApp para cada uma de suas turmas, ainda em abril. Como descobriu que nem todos os alunos conseguiam participar, logo se viu também promovendo a troca de conteúdo em outras plataformas.

– Já dei aula ao vivo pelo Instagram, por vídeo no Facebook, testei todo tipo de site que dizia poder agregar as turmas a distância. Isso porque há alunos meus que não têm acesso liberado à internet, mas as mães têm algum pacote ilimitado em certas redes sociais. Então lá fui eu – explica Janaína, contando que, hoje em dia, já consegue concentrar suas aulas no Google Classroom, mas frequentemente se vê tirando dúvidas de alunos por outros meios também.

Uma pesquisa aponta que, além dos professores, a pandemia aproximou também os pais da vida escolar dos filhos. Em média, 51% dos responsáveis, como pais, mães e avós, dizem estar participando mais da educação dos estudantes do que antes da pandemia. A pesquisa do Datafolha, divulgada em novembro e encomendada pela Fundação Lemann, Itaú Social e Imaginable Futures, mostrou que o ensino online e agora híbrido tem evoluído na rede pública.

Mateus Bruxel / Agencia RBSEscola Estadual Baltazar de Oliveira Garcia, no bairro Rubem Berta, em fotografia da última quarta-feira: sem alunos e com dificuldades de manutenção         Mateus Bruxel / Agencia RBS

As carências, porém, ainda são muitas: 59% das famílias ouvidas precisaram do auxílio emergencial, 42% disseram que a falta da refeição na escola pesa no orçamento. Segundo os autores do estudo, é preciso que o governo e a sociedade apoiem as famílias mais pobres nesse esforço que estão fazendo.

– A pandemia realmente intensificou a necessidade dessa parceria, desse diálogo bem próximo com os responsáveis pelos alunos. E não substituindo o papel dos professores, pelo contrário, porque o que os resultados mostram é que as famílias valorizam ainda mais o papel do professor quando estão juntos tentando apoiar os esforços da escola no ensino de crianças e adolescentes – avalia Patrícia Mota Guedes, gerente de pesquisa e desenvolvimento do Itaú Social.

Mesmo diante dos esforços de professores, de escolas e também dos alunos e de suas famílias, a desigualdade deve ficar evidente não só no decorrer do próximo ano letivo, mas também em avaliações como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que foi adiado para janeiro de 2021, mas não deixará de ser realizado.

– O Enem e outras formas de avaliação em larga escala deverão apontar, sim, a brutal diferença que a pandemia agravou. As redes de ensino mantidas pelas unidades da federação reagiram de forma muito diferente. Alguns Estados ficaram sem ação efetiva por tempo demais. E o Enem vai demonstrar isso – preocupa-se a professora Edí Fassini.

Encontrando-se diante de um ano desafiador, mas não “perdido”, a comunidade escolar precisará fortalecer ações de recuperação de conteúdos e retomada das atividades de ensino e convivência entre alunos e professores, sem jamais descuidar dos necessários cuidados com a saúde. E há muitas iniciativas voltadas a amenizar esses obstáculos e contribuir para meses de muita superação e aprendizado.

Como recuperar as perdas de 2020?

Algumas propostas de Edí Fassini, diretora do Centro de Educação Profissional e da Educação a Distância da Univates:

  • O ano de 2020 oportunizou registros de atividades individuais e de experiências vividas por turmas. Isso tudo deve ser “visitado” pelos novos gestores e em conjunto com as equipes docentes.

  • As equipes docentes precisam de capacitação para avançar na reconstrução dos projetos pedagógicos. Há pilares a serem reforçados. Um deles é o pilar emocional do grupo docentes que está extenuado.

  • Os estudantes precisam de estímulos e de acompanhamento atento de equipes multiprofissionais. Após um ano de atividades domiciliares, momentos de convívio coletivo certamente não serão tranquilos para todos. E, no que tange à virtualização, há que se apresentar novidades, explorar mais as ferramentas digitais.

Uso da tecnologia e professores na casa dos alunos: veja propostas para recuperar as perdas na educação em 2020

Iniciativas em municípios como Esteio e Sapucaia do Sul podem servir de exemplo, mostrando que, mesmo em meio a muitas dificuldades, o ano letivo não está perdido

GUILHERME JUSTINO
 

Félix Zucco / Agencia RBS
A domicílio: professor Marcelo Azevedo, de Esteio, em iniciativa que levou professores às casas dos estudantes

Félix Zucco / Agencia RBS

O ano de 2020 foi perdido para os alunos de muitas escolas de Ensino Médio ou Fundamental, certo? Errado. Mesmo diante dos grandes desafios impostos pelo ano pandêmico, educadores conseguiram superar obstáculos, implementando medidas que minimizam, na medida do possível, os problemas enfrentados. E trazem reflexões que, conforme a professora Maira Mariano, especialista em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), fazem refletir sobre o paradigma da educação brasileira.

Diversos estudos e pesquisas, explica Maira, há algum tempo já apontavam para a superação das aulas integralmente expositivas, a necessidade de incorporação de recursos tecnológicos digitais, a renovação de abordagens pedagógicas e uso de diferentes metodologias de ensino.

– Essa oferta revelou a urgência de adotarmos na prática o que já se discute há décadas na teoria. Algumas experiências de mudanças pedagógicas e metodológicas apresentaram bons resultados. Compreender quais foram essas mudanças talvez nos traga a resposta que esperamos sobre o futuro da educação no Brasil. Não há fórmula mágica: há pesquisa, estudo e investimento – destaca a professora.

Mas, diante de tantos desafios, e da inegável desvantagem em que se encontra a maioria dos estudantes de educação básica na rede pública, como descobrir o que de fato dá certo e implementar esse tipo de iniciativa, mais do que nas escolas, também na casa dos alunos?

Diretora de Educação a Distância da Univates, Edí Fassini explica que se deve promover a qualidade dos estudos com metodologias diversificadas, que provoquem a curiosidade dos estudantes. E isso só é possível com o despertar do interesse dos alunos por novas aprendizagens, diz Edí:

– Contudo, sem dúvida as diferentes condições de estudo dos alunos, que não estiveram em um mesmo ambiente nem tiveram o mesmo acesso aos meios digitais, resultaram em diferenças muito maiores. Gestores e professores terão muito trabalho para estabelecerem esse diagnóstico e, a partir dele, atender às diferenças. Quem não se deixou paralisar pela pandemia e buscou alternativas está conseguindo entrar nas casas de seus alunos, conversar com pais, inserir nas aulas participações virtuais de grandes profissionais, inclusive em âmbito internacional. Muito além do que conseguiria no ensino presencial.

Para a professora Maira, uma iniciativa que possivelmente será adotada pelas instituições é o ensino híbrido. Ela explica que essa alternativa, já presente em algumas universidades, se caracteriza por aulas em que uma parte do conteúdo é apresentada de forma virtual (por meio de plataformas de aprendizagem) e a outra é discutida presencialmente com mediação do professor. E há, ainda, outras opções que podem contribuir para a superação dos desafios impostos pela pandemia.

– A sala de aula invertida também é uma metodologia que exige essa alternância entre o presencial e o digital. O idealizador do método, Jonathan Bergmann, propõe um modelo em que o espaço físico da sala de aula sirva para que o professor estimule os alunos a discutir e aplicar o conhecimento estudado em casa no dia anterior, por meio de vídeos ou leituras, por exemplo – explica a pesquisadora.

Mas não se sabe ainda se haverá permissão para aulas remotas em 2021. A menos de um mês para o fim do ano, as escolas públicas e privadas, da educação básica e do Ensino Superior, desconhecem como serão os próximos meses. Isso porque o Ministério da Educação (MEC) não homologou a permissão de estender o ensino online até dezembro de 2021, conforme havia sido aprovado por unanimidade em outubro pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).

A resolução foi feita para regulamentar a Lei 14.040, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em 18 de agosto, que desobriga as escolas de cumprirem os 200 dias letivos. O texto prevê que o CNE formule as diretrizes nacionais para implementá-la, o que ainda não foi oficializado pelo governo. Os conselhos estaduais e municipais de educação, contudo, têm autonomia para legislar sobre a fusão dos anos letivos de 2020 e 2021 e sobre a aprovação ou não dos alunos, pontos também previstos na resolução ainda não homologada.

Maira detalha que, apesar das dificuldades, o aprendizado da pandemia poderá servir para, enfim, dar o passo adiante que a educação brasileira tanto precisava:

– Se antes nós, professores, acreditávamos que bastava o conhecimento da matéria para se dar uma boa aula, hoje, com a internet, e todo conteúdo à disposição dos alunos, isso deve ser repensado. Nossa função é problematizar, dialogar, promover a reflexão, visando a uma ação transformadora de todos: professores, alunos, pais, enfim, de toda a sociedade.

O diálogo com as futuras gerações se dá com a interação e a reflexão crítica sobre a tecnologia. A pandemia fez bem para a educação, pois nos empurrou para o uso de recursos que já precisavam estar presentes na escola: os tecnológicos.

JUCIANE TEIXEIRA Professora da rede estadual lecionando em Sapucaia do Sul

As diferentes metodologias disponíveis e recomendadas, em muitos casos, por professores, (como sala de aula invertida, aprendizagem baseada em problemas ou projetos, gamificação, design thinking) têm em comum uma abordagem pedagógica que propicia ao aluno um papel ativo no processo, que o estimula a ser protagonista da sua trajetória escolar, além de autônomo na busca pelo conhecimento.

Maira Mariano revela que essas iniciativas, apesar de terem sido adotadas em regime de urgência durante a pandemia, podem servir para recuperar os conteúdos e as experiências que ficaram para trás em 2020 e seguir como bons exemplos para a educação nos próximos anos letivos. E, nesse cenário, mesmo com o uso maior da tecnologia, o trabalho do professor continuará sendo fundamental.

– Independentemente da metodologia adotada, o docente é fundamental nesse processo, como mediador do conhecimento. Isso significa a prática norteadora do processo ensino-aprendizagem e responsável pela sustentação da relação professor-aluno – argumenta a pesquisadora.

Passado o susto inicial de adaptação ao cenário pandêmico, a professora Juciane Teixeira, que leciona no Instituto de Educação Estadual Rubén Darío, em Sapucaia do Sul, revela que aprendeu muito sobre seu ofício nos últimos meses:

– Não tive dificuldades de adaptação, pois sempre tive gosto pelo uso de recursos tecnológicos e acreditei que o diálogo com as futuras gerações se dá a partir da interação e da reflexão crítica sobre a tecnologia. Vejo que a pandemia fez bem para a educação, pois nos empurrou de fato para o uso de recursos que já precisavam estar presentes na estrutura da escola, que são os recursos tecnológicos – ressalta Juciane.

Ela revela que, ao longo desse tempo, aprendeu muito sobre si, sobre sua profissão e sobre os seus alunos. Fez cursos externos importantes de manejo com tecnologias educacionais e de propostas criativas para a sala de aula. Realizou ações bem-sucedidas em parceria com colegas da escola. E também tentou algumas alternativas mais ousadas que não deram totalmente certo, mas que valeu o aprendizado de poder propor algo diferente em breve.

– Nós, professores, e também os alunos, nos vimos em uma necessidade de adaptação forçada, ou seja, não tínhamos saída se não nos adaptarmos à necessidade de construir um ambiente de ensino-aprendizagem de forma remota e, num primeiro momento, sem estrutura nenhuma que não fosse as nossas redes sociais, por exemplo. Precisamos nos envolver para desenvolver. Independentemente do cenário, se houver engajamento, conseguiremos superar todos os desafios.

Em Esteio, também na Região Metropolitana, foi lançado um programa emergencial de educação com o objetivo de assegurar a manutenção do vínculo escolar e a continuidade do processo educativo. A iniciativa prevê, além da disponibilização de atividades online, a ida até a casa dos estudantes por professores visitadores, visando atender a alunos sem acesso à internet vindos de famílias em situação de vulnerabilidade social.

Na manhã da última quinta-feira (3), o professor Marcelo Azevedo visitava uma família para ajudar as crianças em suas atividades (veja a imagem no alto desta página). Azevedo é formado em Filosofia, mas ajuda também em questões de Matemática e Português. Isso porque as visitas domiciliares, feitas por educadores da rede municipal de Esteio que se inscreveram para participar do projeto, recebendo remuneração adicional, não são focadas em uma matéria específica, mas em prestar auxílio em geral aos estudantes.

– Nosso papel de mediador do acesso ao conhecimento tem, na acolhida das famílias e nos olhos de nossos alunos, que brilham ao nos ver chegando em suas casas, nosso melhor aprendizado. Esse contato reenergiza nossa intenção pela educação, em um período de pandemia, de oferecer uma contribuição as famílias nesse momento de superação, que é de toda a sociedade. Não podemos estar alheios a essa realidade – define Azevedo.

Como destaque, fica a nossa incrível capacidade de adaptação. Mesmo com todas as dificuldades, conseguimos realizar um bom trabalho, levando aos alunos o conhecimento e incentivando que eles sigam acreditando e estudando

ALINE DE ABREU DA LUZ    Professora da rede municipal de Sapucaia do Sul

A professora Aline de Abreu da Luz, que leciona na rede municipal de Sapucaia do Sul, diz esperar muito que, no próximo ano, se possa retomar o ensino presencial, aos encontros com os alunos e toda a troca e aprendizado que esse contato proporciona. Mas, se não for possível, ela espera que haja uma melhor organização, desde o início do ano, para que todos os alunos tenham o mesmo poder de acesso, pesquisa, e de realização das atividades que teriam em sala de aula. 

– Que seja possível atingir todos os alunos de forma igualitária, com acesso ao conteúdo, pesquisa, desenvolvimento das atividades de forma a realmente acrescentar no aprendizado de cada um. Como destaque, fica a nossa incrível capacidade de adaptação. Mesmo com todas as dificuldades, com falta de acesso, tendo que planejar e corrigir de forma tão diversa as atividades, ainda assim conseguimos realizar um bom trabalho, levando aos alunos o conhecimento e incentivando que eles sigam acreditando e estudando – garante Aline.

Também afeita à superação de obstáculos e otimista, a professora Juciane Teixeira revela que, mesmo diante de tantos desafios, é possível, sim, enxergar pontos positivos em 2020 – e levá-los adiante nos próximos anos letivos:

– Dificuldades aconteceram, mas o esforço dos alunos e o encantamento pela descoberta de cada aplicativo que sugeria me encheu de entusiasmo. Apesar de todas as dificuldades de valorização, tenho muito orgulho de ser professora concursada da rede estadual, por ter vivido esse tempo de pandemia com a liberdade de me permitir errar e acertar. O saldo de 2020 é, sim, positivo para a educação.

Como recuperar as perdas de 2020?

Algumas propostas de Edí Fassini, diretora do Centro de Educação Profissional e da Educação a Distância da Univates:

- O ano de 2020 oportunizou registros de atividades individuais e de experiências vividas por turmas. Isso tudo deve ser “visitado” pelos novos gestores e em conjunto com as equipes docentes.

- As equipes docentes precisam de capacitação para avançar na reconstrução dos projetos pedagógicos. Há pilares a serem reforçados. Um deles é o pilar emocional do grupo docentes que está extenuado.

- Os estudantes precisam de estímulos e de acompanhamento atento de equipes multiprofissionais. Após um ano de atividades domiciliares, momentos de convívio coletivo certamente não serão tranquilos para todos. E, no que tange à virtualização, há que se apresentar novidades, explorar mais as ferramentas digitais.

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