Aplicação da prova seleção diretores e vices

Aplicação da prova seleção diretores e vices

PROVA DIREÇÕES E VICE-DIREÇÕES DE ESCOLA

🚨ATENÇÃO! COLEGAS,


No início desta manhã de segunda-feira, enviamos Ofício para a Secretária de Educação, com cópia para a 1ª CRE , sobre denúncias e pedido de providências referentes à *aplicação da prova para seleção de diretores e vice-diretores de escolas estaduais, ocorrida no dia 1° de novembro*
.

Enviaremos, também para a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa.

Neiva Lazzarotto

Diretora do 39° Núcleo do CPERS

Obs: *Segue em anexo, o ofício enviado, para conhecimento de toda a Categoria.*

 

Oficio Nº: 02/2024 Porto Alegre, 04 de novembro de 2024.

Exmª Srª

Raquel Teixeira

Secretária de Estado da Educação

Em respeito aos Educadores e ao processo de Gestão Democrática é necessário respostas da Secretaria de Educação RS sobre a aplicação das provas de seleção de diretores e vice-diretores!

A aplicação das provas de seleção de diretores e vice-diretores da rede estadual de educação do RS não condiz com o apregoado no conteúdo programático divulgado em edital e exige respostas por parte da Secretaria de Educação.

Senhora Secretária, recebemos diversas denúncias vindas da categoria sobre as falhas na prova de seleção de diretores e vice-diretores de escola realizada na última sexta-feira, 1°de novembro/2024.

Apesar do vultuoso investimento de cerca de 1,2 milhão junto à FGV, constatamos que houve uso de equipamentos e pessoal das próprias escolas, sem nenhuma espécie de pagamento pela prestação de serviços, recursos extras para organização dos locais ou ressarcimento dos gastos feitos pelas escolas por parte da SEDUC ou da FGV.

Também foram mencionados problemas como a demora para o início das provas. O despreparo dos aplicadores e fiscais, chegando a tratamento desrespeitoso e grosseiro com candidatas(os) que prestavam as provas fazendo uso de Chromebboks com os quais, atuais Direções de Escolas não tem familiaridade por não serem suas ferramentas de trabalho, criando assim uma desigualdade de condições entre candidatas(os). O ápice foi uma resposta desrespeitosa e discriminatória por parte de uma fiscal, ante o não funcionamento da rede de internet e nervosismo de candidatas(os) ao proferir palavras com esse teor: "vocês ganham mal, são pobres, por isso precisam fazer esse concurso". Também, ocorreram dificuldades de conexão com a internet e falhas na gravação das respostas, resultando na perda de informações pelos candidatos(as). O risco de salvar as respostas em Pen Drives também foi um ponto crítico e gera insegurança na confiabilidade do processo.

Essas situações evidenciam o mau uso do orçamento destinado à educação. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) recebeu R$ 1,2 milhão para realizar esse processo, enquanto nossas escolas continuam enfrentando problemas estruturais e de funcionamento.

Submeter os educadores(as) à uma avaliação sem que se tenha garantido tempo suficiente para seu estudo e preparação se agrava quando o processo ocorre sem a devida estrutura, como salas de aula quentes, com barulho de ventiladores velhos e forte ruído vindo da rua devido a parada de ônibus, como em frente à Escola Parobé (realidade do cotidiano escolar) - uma flagrante contradição com o conteúdo programático exigido na prova que tratava de condições à aprendizagem em ambiente com condições adequadas de acústica e de temperatura ambiente.

Assim, pelo compromisso que sempre tivemos na luta em defesa da gestão democrática que priorize uma abordagem humanizada, sistêmica e diagnóstica no processo, sem submeter os educadores - já esgotados pelas jornadas intermináveis - a condições inadequadas para o processo seletivo é que viemos, em nome da Categoria que procurou a Diretoria do 39° Núcleo do CPERS, cobrar da Secretaria de Educação respostas e garantias técnicas sobre a confiabilidade do método usado (uso de Pen Drives), reparação para com candidatas(os) submetidos às condições relatadas e prestação de contas detalhadas sobre os valores empenhados com a FGV, tendo em vista, também o relatado do uso da estrutura escolar, de pessoal da 1ª CRE e professores de nossas escolas no carregamento dos Chromebooks e as condições de aplicadores das provas.

No aguardo das respostas e providências,

Atenciosamente

NEIVA LAZZAROTTO

Diretora Geral do 39º Núcleo

CPERS-Sindicato

 

 

 

 



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