As maiores taxas de analfabetismo
IBGE: Veja as cidades com as menores e as maiores taxas de analfabetismo
O IBGE divulgou nesta sexta-feira (17) uma lista das cidades com as maiores e menores taxas de analfabetismo no país. As informações fazem parte do Censo 2022 - Alfabetização.
O que aconteceu
O Brasil tem 11,4 milhões de pessoas de 15 anos ou mais que não sabem ler e escrever um bilhete simples (taxa caiu de 9,6% em 2010 para 7% em 2022). O IBGE informou que, neste momento, optou por divulgar as informações referentes a esse recorte etário por ser o mais utilizado, internacionalmente, para a aferição da taxa de alfabetização.
O IBGE selecionou 50 municípios no total: 25 com a menores taxas de analfabetismo e 25 com as maiores. Eles foram separados em grupos conforme seu número de habitantes: até 10 mil; mais de 10 mil até 50 mil; mais de 50 mil até 100 mil; mais de 100 mil até 500 mil; e mais de 500 mil.
As cinco menores taxas de analfabetismo se concentram em municípios da região Sul — em especial, de Santa Cataria e do Rio Grande do Sul. Considerando os 25 municípios selecionados com as menores taxas de analfabetismo em suas respectivas classes de tamanho, quatro eram de São Paulo — São Caetano do Sul, no ABC, teve a menor taxa (1,2%) entre municípios com mais 100 mil e até 500 mil habitantes.
Na outra ponta, as cinco maiores taxas concentravam-se no Nordeste — com 22 dos 25 municípios. As maiores taxas de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais foram de municípios do Piauí, Roraima, Ceará, Maranhão e Alagoas.
Cidades com menores taxas de analfabetismo
Até 10 mil habitantes
A região Sul tem a maior taxa de alfabetização de pessoas de 15 anos ou mais — que aumentou de 94,9% em 2010 para 96,6% em 2022. Em seguida, com maiores taxas, está a região Sudeste, com aumento de 94,6% em 2010 para 96,1% em 2022.
Taxa do Nordeste é a mais baixa, apesar do aumento de 80,9% em 2010 para 85,8% em 2022. A segunda menor taxa de alfabetização foi encontrada no Norte tanto em 2010 quanto em 2022 —o indicador aumentou de 88,8% em 2010 para 91,8% em 2022, situando-se um pouco mais próxima daquela da região Centro-Oeste, que passou de 92,8% em 2010 para 94,9% em 2022
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