Ato em frente ao Instituto
#16M em Porto Alegre teve ato em frente ao Instituto de Educação
Educadores de pelo menos 17 estados e várias cidades do interior foram às ruas para lutar pela valorização da categoria e pelo cumprimento do piso do magistério 2022
Por César Fraga / Publicado em 16 de março de 2022
Educadores do Brasil inteiro estão nas ruas para lutar pela valorização da categoria
Foto: Cpers/Facebook/Divulgação
Em Porto Alegre, o #16M (Dia de Mobilização Nacional da Educação) , ocorrido nesta quarta-feira, 16, foi marcado por uma aula pública, realizada em frente ao prédio do Instituto de Educação General Flores da Cunha (IE), ainda com suas obras de restauro inconclusas.
O Ato foi promovido pelo 39° Núcleo do Cpers-Sindicato e contou com depoimentos de profissionais de educação e estudantes sobre a real situação das escolas públicas do município.
A ação também serviu de apoio ao Movimento em Defesa do IE, que reivindica a retomada das obras do prédio do Instituto e a manutenção do local 100% para a escola pública.
Existe um projeto do Governo Leite para que o prédio seja ocupado por um museu e apenas uma pequena parte seria destinada ao ensino, cerca de 800 metros quadrados.
A ação também serviu de apoio ao Movimento em Defesa do IE, que reivindica a retomada das obras do prédio do Instituto e a manutenção do local 100% para a escola pública
Foto: CUT/Divulgação
Manifestações em 17 estados
Educadores de pelo menos 17 estados e várias cidades do interior foram às ruas para lutar pela valorização da categoria e pelo cumprimento do piso do magistério 2022 nas redes de ensino municipais e estaduais.
Em alguns estados, também participam dos atos servidores de outras áreas que estão sem reajuste salarial há dois anos, enquanto a inflação bate seguidos recordes derrubando o poder de compra dos trabalhadores e trabalhadoras.
CNTE
O #16M é o Dia de Mobilização Nacional da Educação, convocado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e as mobilizações foram realizadas pelos sindicatos filiados.
De acordo com informações da CNTE, “com muita luta” – atos, paralisações, mobilizações e greve -, professores e professoras têm conseguido conquistar o pagamento do reajuste de 33,24% do Piso Salarial do Magistério de 2022, na rede municipal de várias cidades do Ceará e na redes estadual do Rio Grande do Norte – onde a luta continua nos municípios. Em outros, a categoria enfrenta a Justiça e a até a polícia pelo direito de fazer atos para reivindicar o direito ao reajuste do piso”.
Confira pauta dos educadores:
– Cumprimento do piso do magistério 2022 (R$ 3.845,63 e 1/3 de jornada extraclasse) em todas as redes escolares.
– Regulamentação do piso salarial dos profissionais da educação (art. 206, VIII da Constituição Federal).
– Valorização dos planos de carreira, contratações por concurso público e contra a Terceirização na educação.
– Revogação do “Novo Ensino Médio” excludente e de formação minimalista dos estudantes.
– Contra a Militarização escolar, o homeschooling (educação domiciliar) e a Lei da mordaça (Escola sem Partido).
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