Aulas presenciais e remotas na Educação Básica

Aulas presenciais e remotas na Educação Básica

Comissão aprova projeto que prevê aulas presenciais e remotas na Educação Básica

Ensino híbrido poderá ser adotado nos anos finais do Fundamental ou em situação de emergência; a proposta segue em análise na Câmara

Correio do Povo

 

Ensino híbrido poderá ser adotado nos anos finais do Fundamental

Ensino híbrido poderá ser adotado nos anos finais do Fundamental 

 

“A pandemia de Covid-19 impôs soluções, como a educação híbrida, que não se confunde com a educação a distância, pois supõe a complementaridade dos momentos em casa e na sala de aula”, assinalou a deputada federal Luisa Canziani, proponente do PL.

A proposta, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e pela Comissão de Cidadania da Câmara. Para virar lei, precisa ser aprovada pelo Senado.

Principais pontos

O texto aprovado prevê que as ações on-line de aprendizagem híbrida sejam planejadas de forma complementar às presenciais, priorizando a interação entre professores e alunos. A regulamentação seria feita pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo sistema de ensino.

Para a efetivação do ensino híbrido, o PL determina que os governos federal, estaduais e municipais elaborem políticas que garantam o adequado acesso à internet pelas escolas públicas, além de promover a inclusão digital dos estudantes e a capacitação continuada dos educadores.

Desigualdade

O uso de tecnologias digitais na sala de aula pode viabilizar abordagens pedagógicas mais flexíveis e incentivar a autonomia e o protagonismo dos alunos. Porém, para pensar a implementação do ensino híbrido, primeiro é necessário garantir que todas as escolas tenham acesso a ferramentas básicas, como internet, e que os professores tenham formação adequada no uso dessas tecnologias. Esse é o entendimento de Rosane Aragón, doutora em Informática na Educação e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). “No momento, a medida só aumentaria a precarização do ensino público, alargando a lacuna que existe entre escolas públicas e privadas, ainda mais exacerbada durante a pandemia. Não é por decreto que vamos conseguir aumentar a qualidade do ensino. É preciso uma série de políticas públicas integradas”, diz.

De acordo com o último Censo Escolar, 30% das escolas das redes públicas não tinham acesso à internet. O problema afetava estudantes de 50,4 mil estabelecimentos de ensino no país. Entre os estados, o pior índice foi do Amazonas, em que apenas 37% das escolas tinham Internet.

FONTE:

https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/ensino/comiss%C3%A3o-aprova-projeto-que-prev%C3%AA-aulas-
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