Aumenta mortes de educadores

Aumenta mortes de educadores

Desligamento por morte sobe 128% entre os profissionais da educação em 2021

Número de contratos extintos na área de educação por morte do empregado subiu em 128% entre janeiro e abril de 2021, segundo Dieese.

quarta-feira 30 de junho

Foto: Rubens Cavallari/Folhapress


De acordo com levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgado hoje (29), somente nos primeiros quatro meses desse ano em comparação com 2020, cresceu em 128% o número de desligamento de profissionais da educação por razão de morte.

Foram 1.479 o número de contratos de trabalho extintos por morte entre janeiro e abril, em contraposição as 650 mortes no mesmo período do ano passado.

Os profissionais do ensino, como professores e coordenadores, foram os mais impactados com 612 casos, em seguida foram os trabalhadores dos serviços, como faxineiros e zeladores com 263 desligamentos por esse motivo.

A área de educação já corresponde a 4,2% dos desligamentos por motivo de morte no Brasil, situação absurda que é de responsabilidade de governo negacionista de Bolsonaro junto ao Ministério da Educação, mas também dos governadores como Doria e Zema.

Esses governos fazem demagogia, fingindo se importar com a educação, com a vida dos estudantes e da comunidade escolar, mas desde o início da pandemia não garantiram coisas elementares como teste massivos a população ou condições de auxilio as famílias os estudantes. Frente a mais de 500 mil mortes por Covid-19 no Brasil, esses representantes da burguesia estão dispostos a implementar o retorno inseguro das aulas para agradar os grandes empresário da educação mesmo que signifique colocar a vida de toda a comunidade escolar em risco.


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