De acordo com o governo, o modelo de PPP prevê o pagamento pelo Estado de uma contraprestação pública mensal, que será definida no modelo econômico-financeiro do projeto. Os valores para a remuneração poderão sair do caixa único do governo e, também, dos recursos previstos para a Educação, como o FUNDEB e o Salário-Educação." (Correio do Povo, 4/08/2023)

O Governo Leite(PSDB) e seus aliados desprezam a educação pública. As falácias do governador e sua secretária de educação Raquel Teixeira, anunciando a educação como prioridade de seu governo governo escondem o real interesse de seu projeto: privatização da escola pública. As benesses do dinheiro público para o setor privado dá-se especialmente através das PPPs(parcerias público privadas), com quem dialoga e desencadeia toda sua política educacional mercadológica.

Esse governo segue implementado a destruição da escola pública e penalizando os(as) trabalhadoras(es) em educação. Os recursos que deveriam ir para a escola pública, para valorização dos(as) educadores(as) acabam indo para suas parceiras no empresariado, a exemplo do Unibanco e Fundação Lemann, dentre outros.

A verdadeira intenção do Governo Leite(PSDB) e sua base de sustentação esconde-se atrás da narrativa que vai melhorar a estrutura das escolas. Ora, nossa pergunta é reta e certeira: Por que não o fez diretamente com as Escolas e as suas comunidades escolares? Porque na verdade é através da execução de programas que oferecem uma educação para o empreendedorismo e meritocracia, a exemplo de programa Jovem Conectado no Futuro, que ele destina recursos da comunidade e que foram tirados dos(as) trabalhadores(as) em educação para seus “parceiros” do setor privado.

E lamentavelmente, efetiva uma formação de mão-de-obra barata, em detrimento de uma educação integral e crítica aos adolescentes, juventudes e adultos do RS.