Buscas ao submersivo
A operação de busca por um submersível turístico nas águas profundas onde o Titanic afundou não passou de uma "farsa prolongada" já que "nunca houve buscas", segundo James Cameron, diretor do filme "Titanic", em entrevista à emissora britânica BBC.
Jogar e lucrar com o emocional das pessoas é o que a Imprensa faz muito bem, e por anos.
Cameron, que fez mais de 30 mergulhos para avistar os destroços do Titanic, disse que "não teve dúvidas" sobre a morte imediata dos passageiros assim que soube do acidente. "Eu sabia a verdade na manhã de segunda-feira. "Para mim, não havia dúvida. Eu sabia que o submersivo estava exatamente abaixo de sua última posição conhecida, e foi exatamente onde eles o encontraram. Não houve buscas. Quando eles finalmente conseguiram um ROV (sigla inglesa para "veículo subaquático operado remotamente") no 5° dia, para ir lá embaixo aí sim… o único que poderia atingir a profundidade rápido, e logo eles o encontraram em poucas horas.
Provavelmente dentro até de minutos”, e já sabiam antes do desfecho, afirmou.
Cameron ainda complementou: sabia desde a primeira notícia de que o submersível Titan havia “se perdido de vez”, em algum colapso de material, talvez no visor, gerando uma falha catastrófica e implodido, imediatamente, logo depois de perder contato com a superfície.
Para a eletrônica do submersivo falhar, seu sistema de comunicação falhar e seu transponder de rastreamento falhar simultaneamente é porque o submersível se foi… O resto como muito assuntos é parte do interesse e “embromation” da manipulação de imprensa, para manter o assunto nos trends topics, e lucrar com a comoção e a esperança humana!
A cobertura insistente da mídia alertando para as 96 horas de suprimento de oxigênio apenas agravaram essa "farsa prolongada". Agora temos outro naufrágio que se baseia, infelizmente, nos mesmos princípios de não atender aos avisos, disse Cameron.
GPS? Esqueçam…
Outra confusão e sobre a comunicação com o Titan: uma vez no “meio água”, ainda mais em profundezas abissais, só ondas sonoras e códigos mecânicos nelas… de forma sequenciais funcionam. Como um código Morse acústico. Pessoas cobram o uso de GPS e celulares sem saber o que falam.
A internet da Starlink era oferecida apenas para o navio de apoio da missão, chamado Polar Prince. Assim, ele podia se comunicar com terra firme e permitir aos tripulantes a bordo dele se conectassem. O Polar Prince era responsável por levar o submersível Titan até o ponto de mergulho, ajudar na subida e na descida, com uma plataforma, e também guiá-lo remotamente até o naufrágio voz transponder se necessário.
Mas a comunicação entre o navio e o submersível, depois de afundar, era feita com uma tecnologia totalmente diferente: sonar. A essas profundidades, não é possível usar GPS algum ou se comunicar por ondas de rádio, quanta burrice propagado na imprensa, que depois viralizam. A solução precisa ser mecânica, por ondas sonoras. É o chamado link acústico, por meio de um transponder.
Com ele, porém, a comunicação é restrita: dá apenas para enviar mensagens simples de localização e telemetria. Mas tem um alcance bem longo. E o Titanic está afundado a 3,8 mil metros. Ondas de rádio não funcionam no meio subaquático.
O Titan era tecnicamente, um submersível, não um submarino, e por isso depende desta comunicação com o navio de apoio para se orientar debaixo d'água. Quando se falou isso para a Imprensa, muitos preferiram manter com o “nome dado” que começaram: um “submarino”, mesmo sabendo não ser o caso. E assim fazem quando mentem e valorizaram um resgate e a trama do oxigênio acabando por dias. E o Titan não tinha a autonomia, energia, e nem todos os instrumentos de um submarino (outro que usa transponder, sonares, e ecobatímetros, e só tem GPS só para quando se encontra na superfície. E aí em alto-mar dependeria de satélites somente).
Um tuíte mais antigo da OcenGate, agora excluído, ajudou a gerar essa confusão. Ele dizia: "O naufrágio do Titanic fica a cerca de 400 milhas da costa de Newfoundland. Sem nenhuma “torre de celular” no meio do oceano, contamos com Starlink para fornecer as comunicações de que precisamos ao longo deste ano de 2023 Titanic Expedition". Mas se referia só ao navio de apoio, não ao Titan. Agora sobre perdas humanas, especialistas, sempre serão perdas irreparáveis.
Mas a imprensa abusou da minha paciência.
James Cameron, cineasta e diretor, fã de oceanografia, andou por submersíveis e foi dezenas de vezes ao Titanic no Atlântico, e no Pacífico foi (desceu) ao ponto mais profundo da Terra: as Fossas das Marianas, quase 11.000 metros.
Nota extra:
Segundo a página da OceanGate, ela já levou pelo menos 46 pessoas em expedições aos destroços do Titanic, segundo cartas que a empresa apresentou a um tribunal distrital dos EUA em Norfolk, Virgínia, que supervisiona as questões envolvendo o naufrágio. Na semana passada, a empresa começou oficialmente sua quinta "missão" aos destroços do Titanic, de acordo a página da empresa na internet.
A viagem tinha previsão de durar oito dias e terminaria na próxima quinta-feira. Algum jornais usam dados antigos antes da Pandemia, onde falam só em 3… asc3 que relataram problemas pontuais, mas não importa, o desfecho dessa 5° descida na fase turística foi trágica. Notem que em 3 descidas e retornos já nessa fase turística, houve falha de comunicação porque na comunicação via transponder”, o único meio real de comunicação, mas quem é dessa área exploratória, sabe que a falha acústica de sinais por interferências, num certo período nestas profundezas, é algo “normal”, ou factível de acontecer com todos os tipos de submersíveis. O fato é que deu ruim… e fim.
Engenharia de volta a prancheta. E todos que estavam dentro, sabiam dos riscos dessa empreitada no limite das tecnologias atuais… Fadiga estrutural, falha no visor, algo deu errado e ele implodiu… Tragédia sim, como outras todos os dias. Lamentável.
E a propósito, James Cameron, nunca foi nele, mas foi convidado pela Ocean Gate. Em 2012, Cameron projetou e pilotou um submersível também experimental em uma região no Oceano Pacífico, mais profunda no mundo, como o submersível chamado de “Challenger Deep”. E Cameron também não buscou a certificação da segurança como a OceanGate, no seu submersível, ou por organizações da indústria marítima que prestam tais serviços a várias empresas. Fez como vários outros de modo particular, isso não é proibido lá. Pesquisem em inglês na página da empresa. Vida que segue…
Vida que segue…
FONTE: