Calendário 2020, unificado

Calendário 2020, unificado

Calendário unificado da rede de ensino estadual e municipal terá início em 19 de fevereiro

Ano letivo de 2020 será concluído em 18 de dezembro

Por Cláudio Isaías
 
Secretário Estadual da Educação Faisal Karam fez anúncio nesta quinta

Secretário Estadual da Educação Faisal Karam fez anúncio nesta quinta 

Com a unificação dos calendários da rede estadual e municipal de ensino do Rio Grande do Sul, as aulas terão início no dia 19 de fevereiro de 2020 em todo o Estado. O ano letivo será concluído em 18 de dezembro com o cumprimento dos 200 dias letivos e das 800 horas/aula. Para 2021, o calendário de matrículas, que hoje ocorre em períodos diferentes, também será unificado. O anúncio foi feito nesta quinta pelo secretário da estadual da Educação, Faisal Karam, durante a assinatura da parceria entre o governo do Estado, a União dos Dirigentes Municipais de Educação do Rio Grande do Sul (Undime) e a Federação das Associações de Municípios do Estado (Famurs) realizada no Palácio Piratini.

Além disso, a Secretaria Estadual de Educação pretende que a partir de 2021, as escolas da rede privada de ensino também comecem o ano letivo no mesmo período das instituições de ensino do Estado e dos municípios. O secretário afirmou que a proposta é fortalecer o regime de colaboração por meio do planejamento e implementação de políticas educacionais. "A ideia é promover a formação continuada dos profissionais da educação, organizar a oferta de serviços educacionais e otimizar os recursos financeiros destinados ao transporte escolar", explicou Karam. A solenidade contou com as presenças do governador Eduardo Leite, do presidente da Undime, Marcelo Mallmann, e da coordenadora da área técnica de Educação da Famurs, Fátima Ehlert.

Conforme Karam, a medida tem o objetivo de qualificar o trabalho e otimizar recursos do setor educação. “Com a medida, poderemos ter avaliações permanentes e o acompanhamento destes resultados em tempo real”, afirmou. A ideia também é promover a formação continuada dos profissionais da educação. Além disso, o programa deve organizar a distribuição de verbas ao transporte escolar. Já o governador Eduardo Leite disse que o Estado avança na questão dos calendários e em um mesmo sistema de matrículas e, portanto, na melhoria da eficiência na prestação de serviços compartilhados.

"Com esse entendimento, poderemos avançar em tantos outros serviços para garantir o melhor atendimento na área da educação à população", ressaltou. Outro ganho é a implementação do Sistema Unificado de Matrículas on-line para atender as redes públicas de ensino. O secretário estadual da Educação elogiou a parceria com a Undime e a Famurs. "Esse regime de colaboração entre o Estado e as entidades será uma ferramenta de otimização de recursos e de ações coletiva", acrescentou.

A greve dos professores ingressou no quarto dia em todo o Rio Grande do Sul. Segundo o Cpers/sindicato, 1.428 escolas aderiram à paralisação (727, totalmente; e 701, parcialmente). A Secretaria de Educação manteve os números divulgados na segunda-feira, quando registrou 488 instituições em greve (204, totalmente; e 284, parcialmente). De acordo com Faisal Karam, as aulas perdidas terão de ser recuperadas. “Isso é bastante tranquilo para a secretaria e acho que é bastante tranquilo para a categoria também”, ressaltou. O secretário reconheceu que o momento é difícil, em razão da crise financeira do Estado. “Tanto o magistério quanto o governo do Estado sabem disso", explicou. O magistério protesta contra o pacote de reformas administrativa e previdenciária proposto pelo governo Eduardo Leite. 

 

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