O que vimos novamente em Brasília não foi um debate parlamentar — foi um espetáculo deprimente, daqueles que envergonham qualquer cidadão minimamente comprometido com a democracia.

A Câmara dos Deputados voltou a ser palco de desordem, arbitrariedade e dois pesos, duas medidas. Antes, bolsonaristas ocuparam a Casa, paralisaram os trabalhos e nada aconteceu. Agora, sob a presidência frágil e pusilânime de Hugo Motta, o circo retorna — com um agravante gravíssimo: censura à imprensa.

Isso não é detalhe.

Isso é ataque direto à democracia.

A sensação é compartilhada por grande parte da sociedade: dá nojo ver a Câmara transformada em picadeiro, onde a maioria dos “artistas” atua para proteger interesses próprios, aliados e padrinhos políticos.

Onde está o presidente da Câmara quando parlamentares abandonam o mandato, fogem do país e seguem impunes?

Por que Zambelli, Eduardo Bolsonaro e Ramagem continuam com mandato, mesmo descumprindo a Constituição?

A resposta é simples: parcialidade.

Hugo Motta escolheu lado.

Pauta com rapidez projetos para beneficiar Jair Bolsonaro e golpistas condenados, mas empurra para a gaveta temas sociais urgentes e correções constitucionais que interessam ao povo.

E quem ainda duvida desse alinhamento, basta olhar a foto que circula na imprensa:

Hugo Motta, Ciro Nogueira, Antônio Rueda, um “artista” oportunista e empresários investigados pela Polícia Federal — todos juntos, misturados, longe do Brasil e longe do povo.

Isso não é acaso.

Isso é projeto de poder.

Enquanto a Câmara vira circo, a democracia sangra.

E o povo assiste, cada vez mais indignado, à transformação do Parlamento em palco de conchavos, omissões e vergonha institucional.

O espetáculo é grotesco.

A paciência da sociedade está no limite.